Desabastecimento de vacinas infantis contra Covid é ‘herança’ de Bolsonaro

Ministério da Saúde trabalha para antecipar entrega de vacinas da Pfizer para crianças e retomar contrato para a produção de Coronavac.

Foto: José Cruz/Agência Brasil

Ainda será necessário algum tempo para o Brasil se livrar de todas as heranças negativas deixadas pelo governo de Jair Bolsonaro (PL). Uma delas foi exposta na sexta-feira (7) pela secretária de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, que revelou a falta de vacinas para crianças (pediátricas) para combater a Covid-19 no país.

Como medida para contornar este desabastecimento, Maciel e a equipe do ministério negociam a antecipação da entrega de vacinas da Pfizer.

Secretária de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Ethel Maciel. Foto: Walterson Rosa/MS

Espera-se a antecipação da entrega de 3,2 milhões de vacinas para crianças de 6 meses a 4 anos e de 4,5 milhões para crianças de 5 a 11 anos. Os estoques de vacinas para acima de 12 anos estão repostos.

Entre outras medidas, a secretária de Vigilância em Saúde revelou que o contrato com o Instituto Butantan para a produção de vacinas deve ser retomado como forma de auxiliar na disponibilização de doses de vacina. A Coronavac pode ser aplicada em crianças a partir dos três anos.

Além disso, a vacinação contra a Covid deve integrar o Programa Nacional de Imunizações (PNI), uma vez que o esquema vacinal de duas doses com mais uma dose de reforço não atingiu nem 50% da população.

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