União Europeia promete ajuda substancial para fundo de danos climáticos

Fundo de Perdas e Danos do Clima deverá ser lançado na próxima Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 28), em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos

Inundações no Rio Grande do Sul. Foto: Marinha do Brasil

Na segunda-feira (13), a Comissão Executiva da União Europeia (UE) informou que irá fazer uma substancial contribuição para um novo fundo que terá a finalidade de combater os danos causados pelas mudanças climáticas.

O chamado “Fundo de Perdas e Danos do Clima”, idealizado na última Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 27), em Sharm El Sheikh, Egito, será lançado na próxima conferência, a COP 28, realizada em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.

A COP 28 está marcada para acontecer entre os dias 30 de novembro e 12 de dezembro.

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A declaração conjunta que representa o bloco de 27 países da UE não cita o tamanho da contribuição, no entanto diz esperar um resultado ambicioso a partir do aporte.

Ainda no comunicado é dito que o bloco irá apoiar financiamentos com a finalidade de triplicar a capacidade global de energia renovável até 2030.

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O enviado presidencial Especial para o Clima dos Estados Unidos, John Kerry, já indicou que o país deve contribuir com centenas de milhões para o fundo.

Brasil na COP

Antes mesmo de tomar posse do terceiro mandato, o presidente Lula esteve na (COP27), no Egito, sendo recebido com entusiasmo pelos presentes, situação em que declarou “o Brasil está de volta”, em referência ao abandono da pauta ambiental pelo governo de Jair Bolsonaro.

Como presidente eleito, articulou a candidatura do Brasil para sediar a COP 30, em 2025, ideia que veio a se concretizar em junho deste ano com a confirmação de que a cidade de Belém (PA) receberá o evento internacional.

Para este ano, na COP 28, em Dubai, existe a expectativa da presença de Lula em companhia de alguns de seus ministros para levar projetos brasileiros para serem apresentados.

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Entre eles o de ações sustentáveis da agropecuária brasileira, que conta com o programa de recuperação e conversão de pastagens degradadas.

Outro que deve ser apresentado pela delegação brasileira é o programa Sertão Vivo, Semeando Resiliência Climática em Comunidades Rurais no Nordeste.

 Além disso, Lula deverá encaminhar propostas elaboradas pela Cúpula da Amazônia.