Entidades cobram apuração rápida sobre prisão de desembargadores do ES

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Espírito Santo, Antônio Augusto Genelhu Junior, emitiu nota oficial nesta terça-feira sobre as prisões envolvendo advogados, desembargadores e outros membros do Poder Judiciário no Espírito Santo.

Genelhu diz ter tomado conhecimento da Operação Naufrágio pela imprensa, como toda a sociedade capixaba. “Não pode a Ordem dos Advogados fazer qualquer juízo de valor sobre a operação que, de resto, corre em segredo de justiça”, declarou o presidente.


 


Genelhu garantiu que a OAB dará assistência aos profissionais, mas tomará medidas disciplinares assim que a Ordem for notificada das acusações que pesam sobre os advogados.


 


Transparência Capixaba


 


O Secretário de Comunicação da ONG Transparência Capixaba, Rafael Simões, defende a investigação realizada pela Polícia Federal e considera constrangedora a suspeita de corrupção no Tribunal de Justiça do Espírito Santo.


 


“A gente espera que a apuração seja rápida e justa, pra punir os culpados e dar fim a este quadro constrangedor que se encontra o Tribunal de Justiça do Espírito Santo”, enfatiza.


 


AMAGES


 


A Associação de Magistrados do Espírito Santo (AMAGES) não se pronunciou oficialmente acerca do assunto, mas o vice-presidente da entidade, Juiz Tasso de Castro Lugon, se disse perplexo com as notícias divulgadas.


 


“Vamos primeiro tomar conhecimento do teor destas denúncias, porque fomos pegos de surpresa. Creio eu que a entidade, enquanto representante dos magistrados, vai dar apoio e assistência aos colegas”, explicou.


 


Fonte: Gazeta On Line.