Análise Pertinente

Em política é fundamental agir com a máxima paciência, prudência e, mesmo que pareça paradoxal, com uma boa dosagem de ousadia. Além do mais, é muito importante estar atento à realidade regional, sem perder de vista os movimentos nacionais que vão tecendo

Esses dois elementos, o nacional e o regional, estão freqüentemente em sintonia fina, muito embora nem sempre os resultados das batalhas eleitorais produzam a coincidência de um com o outro.


 



Ou, até mesmo, o permanente movimento das forças na arena das contendas em curso, altera a estratégia, em função de situações inteiramente novas, que podem se apresentar no desenrolar das articulações.


 



Seja por atração de objetivos comuns ou o seu contrário, a dissociação de identidades, provocando a separação de agrupamentos, antes unificados em torno de um programa de governabilidade.


 



Existe no país, atualmente, um claro movimento de reestruturação da política de alianças, em condições distintas das eleições passadas, diferente das anteriores aglutinações na esquerda, centro e centro-esquerda.


 



Recente editorial na coluna do Elias, nesta Gazeta de Alagoas, terça-feira passada, redigida interinamente pelo jornalista Ênio Lins, revela mais que um ponto de vista, demonstra um fato inquestionável em andamento.


 



Fundamentado, analiticamente, Ênio juntou em texto, informações sobejamente conhecidas pela imprensa brasileira. O PT e o PMDB estão desenvolvendo um projeto de alianças para 2008 e possivelmente visando 2010, em 11 capitais do Brasil, podendo ampliá-la ainda mais. Sua fonte, inclui Maceió e está absolutamente correta.


 



Já o PT alagoano, em acordo com a atual tática nacional, nunca pactuou aliança com o PCdoB no campo proporcional, e os comunistas jamais foram procurados para compor a vice na chapa PT/PMDB, apesar das diferenças internas no PT.


 



Aliás, eles estão em seu pleno direito democrático. E nem os comunistas são adversários do PT ou do PMDB. Estamos juntos no projeto nacional, aliados ao presidente Lula. 


 


  
O PCdoB sempre defendeu a união das mais amplas forças políticas e sociais, efetivamente engajadas no projeto nacional de desenvolvimento econômico sustentável, com a inclusão social, emprego e renda, fortalecendo o mercado interno e reafirmando a soberania do país.

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