Para complicar ainda mais o quadro, os bancos já começam a recusar crédito para operadores dos mercados de petróleo.
O governo de Jair Bolsonaro, e em especial o ministro Paulo Guedes, procura destruir instrumentos da União, subordinou a política externa brasileira e todo o seu governo aos interesses americanos
Futuro pós-coronavírus dependerá da força da sociedade em defesa da vida das pessoas acima do lucro dos bancos e das grandes corporações.
Em nota intitulada “Frente ampla contra o golpismo de Bolsonaro”, o PCdoB condenou a participação do presidente da República, Jair Bolsonaro numa manifestação em frente ao QG do Exército em Brasília, neste domingo (19), que pedia um golpe de Estado e pregava o fechamento do Congresso Nacional e do Judiciário.
O capitão-presidente tenta justificar a participação no ato golpista de domingo, mas seu isolamento é grande e visível
Os EUA, justamente os heróis dos filmes de Hollywood, aqueles que salvavam o mundo das “catástrofes naturais”, são os que mais sofrem os efeitos da pandemia, não apenas por ação do vírus em si, mas por decisões políticas e ideológicas equivocadas.
As últimas pesquisas indicam que o presidente mantém cerca de 30% do eleitorado com ele. O isolamento produzido por suas posições absurdas sobre a covid-19 não surtiram efeito no povo. Ele se agarrou à economia, um aliado sempre poderoso.
O gesto do presidente abre as comportas para todo tipo de arruaças, independentemente dos objetivos ideológicos que as justifiquem
Uma perspectiva mais concreta de desenvolvimento de uma vacina contra o coronavírus é um dos destaques do painel internacional feito diariamente pela cientista política Ana Prestes. A China também está no centro da conjuntura, assim como a OMS e alguns países europeus que começam a superar a fase mais crítica da pandemia.
A imprensa é implacável; em editorial o “Washington Post” (EUA) dá a Bolsonaro a vexatória classificação de pior chefe de Estado no planeta. E as notícias da semana confirmam: ele, que não aceita o confinamento para combater o coronavírus, fomenta a desarmonia, bate de frente com os demais poderes da República, atrasa o pagamento do socorro aos necessitados, insiste em medidas ultra-liberais – na contramão do que os demais governantes fazem – e, acima de tudo, no coração da crise, demite o comandante da luta anti-crise no Brasil e o substitui por outro ministro da Saúde mais afinado com sua idéia de que o vírus está indo embora! A repercussão popular é inevitável, e sua aprovação nas pesquisas de opinião despenca – 72% das pessoas aprovam as medidas de isolamento contra o coronavírus.
O senhor Jair Bolsonaro, ao contrário dos demais chefes de estado, está fazendo tudo para sabotar as medidas de proteção social em nome de uma suposta defesa da economia e dos empregos.
O governador do Maranhão criticou a mudança no Ministério da Saúde e defendeu uma ampla frente política em defesa do Brasil.