Desde o início da pandemia, grupos têm se mobilizado e procurado parlamentares para que dados como raça, cor, etnia e nacionalidade fiquem disponíveis. Também faltam informações sobre número de testes e leitos de hospital.
Segundo dados do IBGE, a atividade econômica recuou 1,5% e 900 mil pessoas se somaram ao contingente de desempregados nos três primeiros meses de 2020.
Segundo Marco Rocha, da Unicamp, segundo semestre de 2019 já apresentava indicadores que apontavam para desaceleração.
A disseminação do coronavírus no Distrito Federal começou nas regiões de maior poder aquisitivo, mas hoje cresce acelerada nas regiões periféricas. A rede Ruas tem levado doações e informação onde o governo não chega.
O crédito para micro e pequenas empresas não tem chegado a quem precisa. O economista Guilherme Mello, da Unicamp, afirma que o Executivo dispõe de instrumentos para garantir a liberação desses recursos, mas não os utiliza.
Diante da falta de liderança do governo federal, entidade defende que governos estaduais tomem a frente do processo de reconversão industrial.
Nesta quinta (14), o dólar comercial voltou a bater recorde, chegando a R$ 5,96 na máxima do dia. Ontem, a divisa norte-americana fechou cotada a R$ 5,90.
Segundo Fernando de Aquino, coordenador da Comissão de Política Econômica do Cofecon, reaquecer economia exigirá elevado investimento em infraestrutura, tecnologia e inovação.
O apresentador Luciano Huck afirmou que, com o imposto sobre grandes fortunas, o dinheiro “escaparia do país”. Dados mostram outra realidade.
Paralisado, governo se perde em disputa política. Sem as medidas necessárias, impactos da pandemia na economia e na vida da população serão piores.
O ministro da Economia e sua equipe insistem na austeridade fiscal. Mas até Bolsonaro já percebeu que seria suicídio político.
Logo após a entrevista coletiva de Moro, o Ibovespa, principal índice do mercado brasileiro, despencou 8,89% e o dólar atingiu R$ 5,70.