Ação, unidade e reflexão

Depois de cinco meses de intensos, unitários e compensatórios esforços contra a crise o movimento sindical vai atravessar uma fase congressual, de reflexão. Refiro-me às diversas entidades fortes que preparam para os próximos dois meses seus congressos es

Poderia citar vários, entre eles o 12º Congresso Estadual de São Paulo da CUT, mas quero destacar a realização do 11º Congresso dos Metalúrgicos de São Paulo e o 6º Congresso Nacional da Força Sindical.


 


 


No congresso dos metalúrgicos de São Paulo, mil delegados de fábricas discutirão nos dias 17, 18 e 19 de junho temas relevantes da conjuntura, da ação sindical, da participação política dos trabalhadores, das bandeiras de luta e da comunicação sindical. Durantes esses três dias do congresso, acontecerá a posse da nova diretoria eleita, que se reforça ainda mais pelo apoio unitário dos delegados conscientes e agrupados em torno das resoluções, recomendações e moções do Congresso.


 


 


Uma das teses a serem discutidas e que, por sua relevância pode se transformar em bandeira coletiva de todo o movimento sindical, é a aceitação dos pressupostos, fundamentos e conseqüências da Convenção 158 (que proíbe demissões imotivadas) para os delegados sindicais.


 


 


Quanto ao 6º Congresso Nacional da Força Sindical, a ser realizado na Praia Grande, nos dias 29, 30 e 31 de julho, quatro mil delegados discutirão as bandeiras fundamentais da entidade. O congresso nacional já está sendo precedido pelos congressos estaduais e setoriais e apresentará aos trabalhadores, à sociedade e ao governo posições fortes e coerentes que reforçarão ainda mais o papel ativo do movimento e o peso unitário da FS e do seu presidente, Paulinho da Força.

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