No Natal, o melhor presente

Ler faz bem.  Dar e receber livros renova a vida!

Dar presentes para mim sempre foi um misto de prazer e embaraço. O prazer de ofertar algo no intuito de agradar. O embaraço de não saber escolher — com o tempero da visceral timidez.

No ambiente familiar, frequentemente recorro às filhas Neguinha, arquiteta e Tuca, cineasta, que me orientam com rara sensibilidade, bom gosto e senso prático.

Mas torna-se fácil quando quem receberá o presente gosta de ler.

Dar livros é uma satisfação enorme.

Daí a minha felicidade ao perguntar à neta de 10 anos, Alice, que presente gostaria de receber neste Natal: 

— Um livro, respondeu de pronto.

O mesmo já aconteceu com os outros netos, irmãos de Alice, Pedro e Miguel.

No ano passado, Miguel, então com 17 anos, apresentou uma lista de livros para que escolhêssemos um, dentre os quais o clássico “Dialética Radical do Brasil Negro”, de Clóvis Moura.

Meu livro de crônicas “Como o lírio que brotou no telhado”, publicado pela editora Anita Garibaldi, do qual ainda me restam alguns exemplares, quando me pedem o oferto com enorme prazer (mesmo com a consciência que não se trata de nenhuma obra de maior valor literário).

Ler faz bem. 

Dar e receber livros renova a vida!

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