O patriotismo pilantra? Nós temos sim!

Esses homúnculos, em grande parte, conheceram a letra do hino nacional durante esse delírio

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O patriotismo dos fascistas bolsonaristas, esses ratos fedorentos, que ainda tentam transmitir a doença da ditadura fascista, surtando, delirando, cometendo crimes e enchendo o saco da população, é, antes de tudo, pura e simplesmente pilantragem.

O patriotismo no Brasil aliás é uma pilhéria. Se fantasiar de papagaio, vociferar impropérios contra a democracia e se comportar como um celerado, capaz de cometer toda sorte de atos estapafúrdios, não faz de ninguém patriota.

Nosso patriotismo, o moderno, é fruto de uma deformação profunda da sociedade, decorrente, grosso modo, do nosso retumbante fracasso como sociedade. Mas esse fracasso não é explicado por discursos apocalípticos e nem pelo velho conhecido “o povo não sabe votar”.

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Patriotismo é um sentimento real de amor à pátria, aos seus símbolos nacionais, tais como a bandeira, o hino, o brasão, os vultos históricos, as riquezas naturais e o patrimônio material e imaterial. Admitindo que a cultura é muitas vezes um aspecto integral do patriotismo, muitos patriotas se orgulham de compartilhar uma cultura distinta e comum, acreditando que ela é central para sua identidade e unidade nacional. Muitos são dedicados à preservação de sua cultura tradicional e incentivam a assimilação cultural.

Alguém de bom senso vê nessa turba fascista bolsonarista, que reza para pneu e se pendura em caminhões alguma unidade em torno de aspectos culturais? Mesmo a defesa dos símbolos nacionais é feita de forma tosca e absolutamente ignorante. Esses homúnculos, em grande parte, conheceram a letra do hino nacional durante esse delírio. Vocês acreditam que esses elementos têm conhecimento da nossa história pátria?

Imagino, e posso estar errado, que os sentimentos patrióticos se revelam nos momentos em que a nação sofre traumas pesados, que atingem sua existência, ou que afetam profundamente as estruturas que formam essa sociedade.

Os balbucios golpistas e o fervor desses aloprados, nada tem de épico. Que perigo enfrenta a nação, além dos discursos fanáticos de fundamentalistas religiosos, que buscam no comunismo as culpas de todos os males que, oram vejam só, foram produzidos a partir de um rompimento político, em 2016, derivado de um Golpe, que foi aliás assumido pelo ministro Nader, um desses ratos fanatizados que só tem coragem patriótica nos grupos de WhatsApp e se acovardam quando são expostos.

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Mas tem o patriotismo “verde-oliva”, criado pelos militares, doidos para ver cravado na Constituição o Poder Moderador, ou seja, eles. Não vou aqui discutir sobre a participação das forças armadas na formação da nação e do povo brasileiro. É uma polêmica e tanto!

Mas as revelações de que mais de 71 mil militares receberam o Auxílio Emergencial, feito para pessoas em situação de pobreza e miséria; de que foram pagos polpudos montantes das “verdinhas” para muitos dos caciques das forças armadas; e de que há milhares de fardados ou de pijama, dentro dos ministérios, como nunca se viu, podem ajudar a enxergar o patriotismo que exala desses militares que estão adulando esses marginais. O que pretendem esses patriotas? Talvez ampliar o chafurdo, até que vire anarquia e seus velhos hábitos, o de dar Golpe, venham novamente à tona.

Espero que a redemocratização do país seja feita levando em consideração que esse país precisa de uma renovação dos seus compromissos com a nação brasileira, e, quem sabe, forjar um patriotismo que não nasça de delírios, mas da vontade de tornar esse país soberano e justo.

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