As federações partidárias introduzirão novidades na configuração atual das forças políticas
O Brasil vive um momento assustador no que diz respeito à relação entre Estado e Cultura, e este cenário antecede à pandemia da Covid-19. No entanto, ao assumir a dimensão de calamidade pública, com graves consequências econômicas e sociais, a pandemia no Brasil sofreu algumas mutações, se convertendo em um elemento a mais da crise política e da polarização que hoje divide o país. Ou talvez, a crise política e a polarização social sejam elementos que se agregam, no Brasil, à grande tragédia humana e civilizatória que estamos vivendo em todo o mundo.
Estamos em um momento de ruptura democrática e sob uma cláusula de barreira que ameaça a existência e legalidade plena do PCdoB. A nova tática eleitoral responde a uma realidade concreta.
Parafraseando Bill Clinton ("É a economia, estúpido!") tá chegando a hora em que, mais uma vez, serão adolescentes e jovens os protagonistas de uma grande página da história política brasileira.
Como se já não fossem suficientes os problemas e as crises do governo, Bolsonaro resolveu chamar os artistas para a briga.
Uma jovem mãe solteira, sozinha e grávida de 9 meses, chegou na Nicarágua meses antes do triunfo da revolução sandinista, no início dos anos 80.
A confusão era tremenda, mas normal daqueles momentos que antecedem o início de um grande show. Reunir uma seleção brasileira de gigantes da MPB para uma celebração de final de ano parecia ótima ideia, mas não era moleza.
De passagem pela Argentina, percebi grande preocupação em relação ao Brasil, e com o novo cenário que se descortina após a vitória de Bolsonaro.
Retornando ao Brasil após uma das experiências mais marcantes da minha vida: ter participado dos 3 dias da Festa do Avante, grande evento político-cultural realizado há 42 anos pelo Partido Comunista Português (PCP). Confesso que, ao ver a dimensão da Festa ao vivo, desisti do meu propósito inicial com esta visita, que era tentar reproduzir algo nas dimensões da Festa do Avante no Brasil. Seria impossível.
"A lógica da Globo é a mesma que criou Bolsonaro e sua legião de fãs. Se merecem. Quem pariu Mateus, que o embale".
O Rio de Janeiro sofre drasticamente as consequências da crise econômica, política e institucional do país.
Um dado alarmante sobre as eleições no Rio de Janeiro: cerca de 1.7 milhões de eleitores de nosso estado residem em áreas sob controle de milícias e/ou grupos paramilitares que, entre outras coisas, controlam com mão de ferro a partilha eleitoral dos “seus” territórios.