Em meu artigo anterior, escrevi sobre o Congresso da UNE realizado em 1968, mais especificamente, sobre os caminhos percorridos para ter acesso ao local do evento , um sítio localizado em Ibiuna, no Estado de São Paulo.
Neste momento em que o golpe militar faz 50 anos, a ditadura (1964 a 1985) está sendo amplamente debatida. Progressistas e reacionários degladiam-se buscando as causas de um fenômeno tão cruel que se abateu sobre o povo brasileiro. Os mais reacionários procuram amenizar as consequências do golpe militar, questionando inclusive se, no período 1964 a 1968 , houve realmente ditadura no Brasil.
O final dos anos 70 e os anos 80 do século passado marcaram profundamente a luta do povo brasileiro pelas liberdades democráticas. No início dos anos 80, ainda vivíamos sobre o tacão da ditadura imposta no Brasil pelo Golpe Militar de 64.
Ao receber da própria autora a tese de doutorado ”Os impactos das condições de trabalho sobre a subjetividade do professor do ensino superior privado de Campinas” escrita por Liliana Aparecida de Lima, tomei conhecimento , com surpresa e alegria, de que esse importante trabalho intelectual foi a mim dedicado. Liliana é psicóloga, professora da PUCC, diretora do SinproCampinas e região e da APROPUCC.
O dia 1 de maio de 2012 será marcado pela luta que as Centrais Sindicais travam atualmente no país – representando as trabalhadoras e os trabalhadores brasileiros – pelo “Desenvolvimento com menos juros, mais salários e empregos”.
Para Marx, “toda ciência seria supérflua se a forma de manifestação ( a aparência) e a essência das coisas coincidissem imediatamente”. E mais ainda: “As verdades científicas serão sempre paradoxais, se julgadas pela experiência de todos os dias, a qual somente capta a aparência enganadora das coisas”. Daí a necessidade de pesquisar de forma ativa, para apreender a essência do objeto de estudo e não apenas a sua aparência.