A minha experiência como médica em relação à doença neurológica microcefalia é nula. Quando estudei medicina na Universidade Federal do Maranhão, (1973 a 1978) não vi nenhum caso. A microcefalia é doença neurológica rara, incurável, que incide em um em cada 40 mil recém-nascidos, e o comprometimento vai de brando a severo, dependendo de como e quanto o cérebro foi lesado – o que é visto por tomografia!
Aconteceu em Brasília, em 18 de novembro, a Marcha das Mulheres Negras contra o Racismo e a Violência e pelo Bem Viver 2015, com cerca de 50 mil participantes, evento tecido durante três anos. É a primeira marcha das negras brasileiras.
Desde a década de 70 está em gestação o esboço de um pacto em torno da defesa do planeta Terra, tido como um patrimônio comum da humanidade. Ao menos, esse é o discurso consensual corrente, embora não haja uma compreensão coesa do que seja realmente a “defesa da natureza”.
Desde meados de outubro vivenciamos dias de protagonismo intenso das mulheres, semelhante à maré de sizígia – “de grande amplitude, que ocorre quando o Sol e a Lua estão em sizígia: alinhados em relação à Terra, e a atração gravitacional entre os dois astros se soma”, durante as luas nova e cheia.
Estou nas asas do feminismo desde que fui à Boca Chica, na República Dominicana, para o 12º Encontro Internacional Mulher e Saúde (20 a 23.10), que reuniu 175 mulheres de 40 países da América Latina e do Norte, África, Ásia, Caribe e Europa. Esses encontros são realizados há exatos 40 anos (1975), dos quais compareci a quatro.
Não é catastrofismo, mas, na toada em que vamos, ou o povo se levanta em defesa do Sistema Único de Saúde (SUS), ou o Brasil retrocederá ao tempo dos indigentes. O processo está em curso. As ameaças são reais.
A deferência aos mortos é tradição em todas as culturas conhecidas e estudadas até hoje, e o respeito aos mortos é extensivo à família enlutada. As carpideiras existem em todo o mundo. É exemplar o quarup – ritual religioso intertribal dos povos indígenas do Alto Xingu que celebra mortos ilustres.
Jennifer Cramblett e Amanda Zinkon são casadas e residem em Uniontown, cidade com cerca de 3.000 habitantes, dos quais 98% são brancos, no Condado de Stark, Ohio (EUA). Há três anos decidiram ter filhos. Em setembro de 2011 foram ao Midwest Sperm Bank, em Grove Downers, em Ohio, e compraram seis frascos de esperma do doador escolhido por elas: branco, olhos azuis e cabelos louros. Era o lote de número 380.
Não entendo quem não tem uma plantinha para cuidar. A sensação é de aridez ao entrar em uma casa na qual não há nem uma jiboia num vidrinho com água dando um toque de verde, nem sequer onze-horas florindo num vasinho…
Em 1º de setembro, o papa Francisco deu permissão, durante o Ano Santo da Igreja Católica (dezembro de 2015 a novembro de 2016), para qualquer padre perdoar católicas que um dia abortaram.
Agosto se foi. Espero que tenha levado seus miasmas lendários da política brasileira que deixam todo mundo de orelha em pé à espera de alguma catástrofe.
Sob emoção indescritível li que o Brasil incluiu no Sistema Único de Saúde o Transplante de Medula Óssea (TMO) do tipo Transplante de Células-Tronco Hematopoéticas Alogênico (TCTHA), que trata e até cura em 80% a anemia falciforme.