Não se trata apenas do acesso ao ambiente escolar, mas também à participação, desenvolvimento da aprendizagem e construção da autonomia
Com essa força sobrenatural nós, trabalhadores em educação, buscamos nos colocar de forma ativa diante da crise pandêmica.
Certo é que a Covid-19 mudou de forma acelerada a forma de viver e interpretar o mundo para pessoas, comunidades, cidades, países, toda a sociedade planetária.
A crise humanitária que vemos passar diante de nossos olhos, neste início de século, é o resultado de um conjunto de fatores históricos, econômicos, políticos, culturais, ideológicos, religiosos etc. que haveremos de estudar com profundidade nos próximos anos e décadas para compreendê-los e decifrá-los.
As eleições municipais são um momento importante de debate dos rumos do país e de possibilidade de colocar à frente das prefeituras e na composição das câmaras de vereadores homens e mulheres comprometidos com um país econômica e socialmente inclusivo, democrático e soberano.
Quando eu apresentei na Câmara Municipal de Belo Horizonte, ainda em 2015, o Projeto de Lei que visa multar os estabelecimentos que impedem ou constrangem as mães de amamentar os seus filhos em locais públicos e privados, pensei na quantidade de mamães que foram reprimidas e nos bebês que não receberam o aleitamento necessário, perdendo, assim, os primeiros e principais laços afetivos e nutritivos.
Ao longo das últimas 14 sessões legislativas (três em setembro e 11 em outubro), fizemos o bom combate em defesa da educação e da autonomia pedagógica dos docentes em sala de aula.
“1968: o ano que não terminou”, famoso livro do jornalista Zuenir Ventura, começa com observação peculiar: “A nossa história começa com um réveillon e termina com algo parecido a uma ressaca — ressaca de uma geração e de uma época”.
Em fevereiro, mês que registrou os 170 anos do Manifesto Comunista, de Marx e Engels (onde se conclamava à unidade os proletários de todo o mundo), as fundações de quatro partidos dos mais identificados com o movimento sindical e popular de nosso país lançaram um documento comum, o manifesto "Unidade para reconstruir o Brasil". Uma ação concreta para unificar as esquerdas, protagonizada pelo PCdoB, PDT, PSOL e PT.
No ano de 2015 o Brasil comemora três décadas do mais longo período de democracia ininterrupta da história. Na prática uma democracia ainda frágil e repleta de vícios que necessita de reformas estruturais urgentes que possa consolidar e fortalecer suas estruturas jurídicas, políticas e convergir para uma efetiva participação popular nas decisões fundamentais no âmbito do Estado.
Há meses o Brasil vive sob a sombra e o assombro do golpismo. Na prática um golpe de estado descolado das leis e regras constitucionais. O descalabro perseguido por setores oposicionistas e por grupos reacionários buscam de todas as formas golpear o governo, a democracia, a sociedade e principalmente os trabalhadores.
Nos últimos noventa dias a Operação Lava Jato da Polícia Federal tomou conta de todos os noticiários da imprensa nacional. Manhã, tarde, noite e madrugada, lá está em destaque o escândalo da Petrobras e seus tentáculos com empreiteiras, fornecedores, doleiros, políticos, partidos e diretores da estatal. Conforme denominação da mídia tradicional “o petrolão”.