Quando o dia está ensolarado e a estrada é reta e conhecida pode-se dirigir sem quase prestar atenção, automaticamente. Mas dirigir a noite, com chuvas e trovoadas, em estrada desconhecida e cheia de curvas, isto exige atenção redobrada.
Nesta polêmica sobre o número ótimo de ministérios, se tantos quantos hoje ou se menos, devemos esclarecer ao propor cortes, aqueles que deverão ser eliminados e os que devem ser mantidos e reforçados.
Confesso que não dou muito valor à pregação do DIAP sobre a “bancada sindical” de deputados e senadores no Congresso Nacional.
Há uma forma de jornalismo baseada em estatística que, se oferece às vezes ao leitorado informações pertinentes, possibilita ao dono do veículo ou ao editor tomar partido sem se posicionar claramente. Tira as castanhas do fogo com mão de gato.
Os números publicados no fim da semana passada sobre o desempenho da indústria brasileira são preocupantes, pois registram quedas fortes na maioria dos setores, em particular bens de capital (máquinas) e bens duráveis (automóveis).
O Sindicato Nacional dos Aposentados Pensionistas e Idosos da Força Sindical há 14 anos lutando pela dignidade dos seus representados apresentou uma proposta para a substituição do fator previdenciário.
Há muita conversa fiada de economista sobre o PIB e o seu real significado. A produção anual de bens e serviços (que deve equivaler à renda anual da mesma sociedade) transformou-se no único instrumento de percepção sobre o andamento da economia, virou caricatura ou careta.
Embora exista uma enorme quantidade de livros, artigos, teses acadêmicas e memórias sobre a constituição da indústria automobilística brasileira, alguns aspectos dela permanecem desconhecidos.
Os rentistas e os cabeças de planilha não sossegam quando se trata de direitos dos trabalhadores – querem sempre os derrubar e contabilizam os benefícios como ameaças à saúde financeira do governo.
Uma profecia transforma-se em previsão se é trivial; se não, é tolice. Eu, por exemplo, teria feito uma previsão e acertado se tivesse dito que a grande final da Copa do Mundo seria disputada pelas duas melhores seleções.
Nós vivemos nos meses que precederam a Copa do Mundo (e, por coincidência, também as articulações eleitorais e as convenções partidárias) um clima artificial de pessimismo fabricado pela mídia, que desorientou leitores e espectadores, contaminou os políticos e perturbou alguns do movimento sindical: expectadores de uma tragédia anunciada.
Não tenho o hábito de me citar; quando acerto, porque não quero demonstrar vaidade e quando erro- o que, felizmente, é mais raro- porque não sou masoquista e, provavelmente, já havia feito minha autocrítica.