Se a disputa presidencial de 2010 já estiver em pauta – e todos dizem que sim -, as oposições partem em desvantagem, tanto à direita como à “esquerda”. Sem rumo e sem discurso.
Uma boa nova: desde 1964 – quando o golpe militar interrompeu rico debate acerca de uma alternativa nacional de desenvolvimento -, é a primeira vez que o governo federal reage a uma situação de crise financeira mundial e a ameaças externas apostando em no
Cotejados todos os resultados do último pleito municipal e feitas as considerações geopolíticas cabíveis, uma das constatações que se destaca no mapa eleitoral é a de que nenhuma corrente política saiu francamente vitoriosa. Prevalece um evidente pluralis
Dias atrás um site noticioso ostentava uma curiosa manchete: todos dizem que venceram as eleições. No corpo da notícia o leitor ficava sabendo que “todos” aí significava governo e oposição e também os partidos mais atuantes na cena política.
Passada a guerra, é a hora de avaliar resultados e prospectar o futuro mediato, as eleições gerais de 2010.
No nível atual da luta política no Brasil as eleições são a empreitada mais avançada, a que mais exige dos partidos políticos, colocando em causa suas concepções programáticas e seus princípios organizativos.
Toda eleição é uma guerra e terminada a última batalha vem uma ressaca enorme, misto de cansaço físico e mental e desejo incontrolável de mudar de assunto – pelo menos por alguns dias.
Não sei pelo resto do país afora, mas cá na província o debate eleitoral passou ao largo das questões nacionais. Como bem assinalou o pesquisador Túlio Velho Barreto, da Fundação Joaquim Nabuco, mais parecia uma disputa para síndico.
Tem um anúncio do TSE que fala na modernização técnica das eleições no Brasil, sugerindo que o eleitor é senhor de si mesmo, não deve vender o voto e usar da sua capacidade de julgamento no instante exato em que digita os números do vereador e do prefeito
Reta final, intensa atividade. Não é fácil acordar às cinco, ganhar as ruas logo cedo e terminar as ações de campanha no final da noite e ainda manter em dia nossa coluna semanal no Vermelho. Mas é preciso mantê-la. Afinal, desde a primeira semana do port
Estamos chegando à reta derradeira da batalha eleitoral. Coincidem, agora, um maior interesse da população em relação à peleja e o acirramento do conflito entre as partes litigantes. Todas as cartas à mesa é a palavra de ordem dos que se encontram em infe