A sucessão de casos de Presidentes progressistas latino-americanos que tem padecido de câncer tem colocado grandes dilemas políticos para os povos da nossa região. E também tem ensinado aos povos duas importantes lições. A primeira é a da necessidade de levar adiante os processos de mudança para além da efemeridade de nossas vidas enquanto indivíduos, um desafio imenso em todos os projetos de mudança. Sempre. A vida é um sopro, dizia-nos o longevo e saudoso Niemeyer.
Intervenção da CTB na 2ª Conferência Internacional da Juventude Sindicalista da Federação Sindical Mundial
No artigo anterior – o primeiro da série "Reflexões sobre o Desenvolvimento" – tentamos relacionar a necessária dependência da sustentabilidade em relação à soberania, e a coincidência de inconfessáveis interesses que unem o ecoimperialismo neomalthusiano e o neoliberalismo.
A notícia da recidivado câncer que o Presidente Chávez tem na região pélvica doeu no peito de todos os internacionalistas, de todos os que entendem aimportância da unidade da América Latina, de todos os que se sentemparte de um mesmo caudal desses povos que lutam por sua emancipação,das pessoas de bem, com o mínimo de caráter para não aliar-se ao câncer.
Ele não sabia que era impossível. Foi lá e fez.
Jean Cocteau
Sobre o ecoimperialismo malthusiano, o desenvolvimento e a questão nacional
O ano de 2011 marcou uma mudança importante na luta de classes no Brasil. A direita move-se com ousadia. Faz a luta de ideias e se articula a partir dos grandes meios de comunicação. Com minoria no congresso, finalmente confrontada com a queda dos juros, mesmo assim atuou para conter os avanços transformadores, em especial mirando o crescimento eleitoral da esquerda e em especial dos comunistas, com um sentido claro de limitar as opções do eleitorado progressista.
Impressionante o linchamento promovido pela imprensa oligopolista contra a isolada, combatida e altiva República Democrática e Popular da Coreia, por ocasião da morte de seu líder, Kim Jong Il. Como disse Bertolt Brecht: "Do rio que tudo arrasta se diz que é violento, mas ninguém diz violentas as margens que o oprimem".
0Audiência Pública no Senado sobre o Estatuto da Juventude: hora de ver quem aposta no presente e no futuro do Brasil
Os acontecimentos recentes expõem a cruenta luta de classes em curso no Brasil.