A esquerda bem informada
A esquerda bem informada

Umberto Martins

Jornalista e autor do livro O golpe do capital contra o trabalho
No colo de Donald Trump

O clã Bolsonaro parece mesmo disposto a subordinar a política externa à orientação de Washington e colocar o Brasil no colo de Donald Trump. Enquanto o pai, eleito presidente, provoca a saída dos médicos cubanos do programa Mais Médicos e ameaça romper relações com a Ilha socialista, o filho Eduardo Bolsonaro, deputado pelo PSL, defendeu nesta semana em Washington, durante reunião com membros do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, o congelamento de bens de cubanos e venezuelanos no Brasil.

O time neoliberal de Paulo Guedes

Paulo Guedes, guru e superministro da Economia de Bolsonaro, está formando no entorno de sua pasta um time de neoliberais que promete radicalizar a agenda entreguista do governo Michel Temer. Nesta quinta ele anunciou os futuros presidentes do Banco do Brasil, Rubens Novaes, e da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, expoentes do pensamento privatista.

Uma grande batalha de classes

O auditório do Dieese em São Paulo revelou-se pequeno para acomodar mais de 300 lideranças do movimento sindical que presenciaram o seminário sobre a Previdência promovido pelas centrais sindicais na manhã desta terça-feira (12). O chileno Mario Villanueva, dirigente da Confederação dos Profissionais da Saúde, expôs um estudo sobre a situação da Previdência em seu país, cujo modelo o economista Paulo Guedes, o superministro da Economia de Bolsonaro, pretende impor ao Brasil.

  7X0 para os militares

 Alguns traços fundamentais do caráter do novo governo já transparecem no noticiário sobre os primeiros passos e gestos do presidente eleito em 28 de outubro e seus assessores.

A China alerta: seguir Trump não é um bom caminho para o Brasil

Bolsonaro, expoente e líder da extrema direita neoliberal, afirmou em mais de uma ocasião que não se deve pautar a orientação da política externa pela ideologia ao criticar a aproximação do Brasil de países como a China, o Brics, assim como a ênfase no comércio Sul/Sul, a defesa do Mercosul e o apoio à integração soberana dos países latino-americanos e caribenhos que caracterizaram os governos Lula e Dilma.

O coroamento do golpe de Estado de 2016

A vitória de Jair Bolsonaro em 28 de outubro foi o coroamento do golpe de Estado de 2016, que inaugurou no Brasil uma era de retrocessos para a democracia, a soberania, o desenvolvimento nacional e os direitos e conquistas da classe trabalhadora e do povo. Os golpistas instrumentalizaram a Lava Jato e a mídia burguesa para semear na sociedade o ódio de classes, a intolerância, a demonização do PT, abrindo com isto o caminho à ascensão da extrema direita.

O candidato dos capitalistas

 Sob o ponto de vista marxista as eleições são uma expressão da luta de classes, um momento em que sobressai o entrechoque de interesses econômicos – e por extensão sociais e políticos – divergentes. Um fenômeno que keynesianos batizaram de conflito distributivo, um elegante eufemismo para o conceito adotado por Karl Marx, temido e condenado com virulência pela ideologia burguesa dominante.

Moro faz o jogo de Jair Bolsonaro

Na véspera das eleições o juiz Sergio Moro move velhas peças da Operação Lava Jato com o propósito de desacreditar Lula e o PT, de forma a favorecer o candidato da extrema direita, Jair Bolsonaro. É a isto que se presta o vazamento de trechos da delação premiada de Antonio Palocci, que não trazem nada de novo, mas não surgem por mero acaso ou coincidência neste momento crítico.

Um pleito decisivo para o Brasil e a América Latina

O pleito de outubro oferece ao povo brasileiro uma oportunidade ímpar de derrotar os golpistas, barrar o retrocesso e virar o jogo no Brasil e na América Latina.

O golpe no Brasil e a crise mundial

31 de agosto de 2016 é uma data que lembra uma página triste da história brasileira. Foi o dia em que o Senado concluiu a votação do processo de impeachment de Dilma Rousseff, o que resultou em seu afastamento definitivo da Presidência e na consolidação do ilegítimo Michel Temer no cargo. Este já assumira como interino em 12 de maio.

O golpe está dando água

 O golpe de Estado de 2016, que foi fundamentalmente o golpe do capital contra o trabalho, está dando água junto à população e pode naufragar nas eleições de outubro deste ano.

Trump e a mídia

Quinta-feira, 16 de agosto, foi um dia marcado por um acontecimento inusitado: mais de 350 jornais dos Estados Unidos publicaram editoriais contra o presidente Donald Trump, indignados com suas recorrentes acusações de que a mídia propaga notícias falsas (fake news) e é inimiga do povo. “Isso é perigoso para a democracia”, sustenta o New York Times. Será?

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