A narrativa vai de 1964, ano do triunfo do golpe militar, ao fuzilamento do guerrilheiro, em quatro de novembro de 1969. Cinco intensos e alucinantes anos
Marighella, de Wagner Moura, tem tudo para se tornar um filme-evento, como foram, cada qual no seu momento, Central do Brasil, Cidade de Deus, Tropa de elite e Bacurau. Vale dizer: obras que, ao tocar em algum nervo exposto da sociedade, transcenderam o espaço específico do cinema e se tornaram fatos políticos e culturais. As pré-estreias realizadas até agora pelo país afora parecem confirmar essa hipótese.
Diretor do filme “Marighella”, que estreia nesta semana, fala sobre política, racismo e cultura
Instalada no Memorial da América Latina, em São Paulo, obra é uma reverência à dor de todos
Com que palavras Drummond expressaria as perdas, ausências e partidas nesse Finados de 2021?
Essa inversão cultural faz com que não lembremos que o dia 31 de outubro, no Brasil, é dedicado a um personagem genuíno do folclore nacional: o Saci-Pererê, que permanece parcialmente esquecido do nosso imaginário
Palco da histórica batalha da Maria Antônia reúne artistas veteranos e jovens que retratam e refletem sobre período sombrio da história do país
Compositor cearense inovou com seu som único em abordagem de sentimentos profundos humanos e fez assim sua marca ultrapassar gerações
Não foi uma veia aberta que decretou a morte de Belchior. Em realidade, foram as veias abertas da América Latina e as veias do nosso povo, que se romperam diante de nossa indiferença com seus grandes artistas. Belchior, poeta cearense, muito além da questão do seu auto-exílio, fato é que só o redescobrimos na ausência, quando já não dava mais, quando tudo era uma frase no facebook ou uma citação no twitter.
Canções do compositor cearense debateram, desde os anos 1970, a alienação, as relações mercantis e a própria indústria cultural. Mas alguns procuraram enquadrá-lo como apenas um rapaz romântico.
Parentes, amigos e músicos descrevem a intimidade com o músico