A esquerda bem informada
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Eleições Argentina

Argentina peita fundos abutres, que atacam economia de países pobres

Em meio a uma disputa jurídica contra fundos especulativos detentores de títulos da dívida pública, a Argentina pode comemorar a vitória de algumas importantes batalhas dessa guerra – conquistou a opinião pública, não abriu mão de sua soberania e lidera um rechaço mundial aos chamados fundos abutres, que golpeiam e ameaçam a economia de países pobres e em crise.

Por Joana Rozowykwiat

Um satélite que fala porteño

Em 30 de setembro de 2015 a Argentina lançou, com êxito, a partir da base de Kourou (Guiana Francesa), seu segundo satélite de telecomunicações, o Arsat-2. Sua construção, com tecnologia própria, levou 4 anos, desde a finalização do projeto até sua colocação em órbita. É o segundo satélite geoestacionário argentino – o Arsat-1 foi lançado em 16 de outubro 2014.

1946: A intriga dos EUA para jogar o Brasil contra a Argentina

Em 12 de fevereiro de 1946 o Departamento de Estado dos EUA distribuiu aos embaixadores latino-americanos o “Livro Azul”. Era um “dossiê” elaborado pelo ex-embaixador dos EUA na Argentina, Spruille Braden que, em 1945, e na ocasião subsecretário de Estado para Assuntos Latino-Americanos. Como embaixador em Buenos Aires, Braden se envolveu em intensas disputas políticas em oposição ao então coronel Juan Domingo Peron, que era vice presidente da República.

Por José Carlos Ruy

Argentina: Lá houve punição

 A Argentina conheceu dois períodos de regime político militar, na segunda metade do século 20. O primeiro deles transcorreu de 1966 a 1973 e foi instalado com um golpe de Estado, que derrubou o presidente eleito. Os militares aboliram a Constituição da República e assumiram todos os poderes, passando a governar sem leis e sem controle do Poder Judiciário.

Por Fábio Konder Comparato* na Carta Capital

Era Menem: o legado neoliberal

O excelente padrão de vida alcançado durante do século 20 e que garantiu à Argentina a primeira posição no IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) da ONU no continente, a tornou a "nação mais europeia" da América Latina. Entretanto, nos anos 90, o país demonstrou uma sensível queda nos seus indicadores sociais, ao mesmo tempo em que a economia conhecia grande crescimento.

Por Charles Pennaforte*,

Nestor e Cristina Kirchner, campeões na avaliação popular

Uma pesquisa recente, publicada pelo Página 12 (10/10/2015) revelou que Cristina Kirchner está entre os presidentes da República que melhores recordações deixaram para os argentinos.

O papel da Argentina no projeto de integração latino-americano

Não só a Argentina, mas toda a América Latina luta com capacidade solidária e de reação para frear a onda das empresas multinacionais que pretendem derrubar os governos progressistas através de “golpes brandos”.

Até onde vai oposição argentina?

O dilema do último ano dentro do campo opositor na Argentina esteve centrado nos eixos unidade/divisão e crítica convicção/aceitação seletiva de algumas políticas de decisão. Neste sentido, Maurício Macri (Cambiemos) e Sérgio Massa (UNA – Frente Renovadora) foram delineando espaços diferenciados que competem entre si pelo voto kirchnerista.

Por Gisela Brito, no Celag

Comunistas argentinos defendem manutenção da democracia no continente

Assim como no Brasil, na Argentina a direita também tem promovido uma série de tentativas de desestabilização do governo progressista da presidenta Cristina Kirchner. Diferente daqui, lá o país passa atualmente por um processo eleitoral, cujo primeiro turno das eleições presidenciais acontecem no próximo dia 25. Já no Brasil, a oposição leva adiante um clima de “terceiro turno”, para dificultar a governabilidade de Dilma Rousseff.

Por Mariana Serafini

Yrigoyen, o primeiro progressista eleito pelo voto argentino

Em 1916, sem o ainda inexistente voto das mulheres, os argentinos elegem pela primeira vez um líder de um partido radical que já havia convulsionado a vida política do país por duas vezes no final do século 19. Hipólito Yrigoyen é um dos líderes políticos mais notável e original da história da Argentina. Foi presidente duas vezes, de 1916 a 1922 e de 1928 a 1930, pela União Cívica Radical (UCR). Progressista, trouxe avanços consideráveis para a Argentina do início do século 20.

Cristina Kirchner encerra seu mandato em uma Argentina menos desigual

A presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, assumiu o cargo em um país que estava iniciando um processo de recuperação econômica e social. Ela deu continuidade ao projeto de seu marido, Néstor Kirchner e ousou ir além, se impôs de forma enérgica contra o imperialismo e foi protagonista na evolução do processo de integração continental.

Por Mariana Serafini

Juan Santiago Fraschina: A economia no projeto kirchnerista

Ao longo da última década, contrariamente à cantilena neoliberal, a Argentina pôde realizar uma importante redução no nível de desigualdade e, simultaneamente, apresentar altas taxas de crescimento econômico. Isso foi possível já que o estímulo à demanda a partir de investimento social não apenas melhora a qualidade de vida da população e garante o pleno exercício dos direitos sociais como também gera efeitos multiplicadores positivos na economia.

Por Juan Santiago Fraschina*

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