Com apenas quatro dias para fazer campanha, o candidato à presidência da Argentina apoiado por Cristina Kirchner, Daniel Scioli, intensifica os atos em diversas regiões do país a fim de encerrar a disputa já no primeiro turno. Diferente do Brasil, na Argentina o candidato precisa atingir 45% dos votos válidos ou 40% com diferença de 10% do segundo colocado para ser eleito na primeira votação.
Há 80 anos, Carlos Gardel, o mais argentino dos uruguaios – ou seria dos franceses? – , morria na Colômbia, vítima de um acidente aéreo. O desfecho trágico ajudou a elevar o célebre cantor de tango à categoria de mito popular. Não fosse por uma crítica ranzinza do escritor Jorge Luís Borges, Gardel seria provavelmente uma unanimidade entre os portenhos. Ajudou a retirar o tango das margens e a lançá-lo no mundo, tornando-o representante maior da identidade nacional do país.
Impossível falar em Argentina sem citar o cinema. Os argentinos produzem muito, e com bastante qualidade. É a produção cinematográfica mais destacada do continente. No entanto, os filmes que costumam fazer sucesso entre o grande público ultimamente têm algo em comum: o ator Ricardo Darín. Sim, a equipe do Vermelho também admira muito o trabalho dele, mas selecionamos cinco filmes onde Darín não aparece, e nem por isso deixaram de conquistar os amantes da sétima arte.
Por Mariana Serafini
Esta semana o Vermelho traz um especial sobre as Eleições da Argentina, que acontecem no próximo dia 25 e o Prosa, Poesia e Arte também dedica o caderno ao país sul-americano. Selecionamos um dos contos mais célebres do escritor Horácio Quiroga, A Galinha Degolada, e apresentamos aqui na íntegra.
A aprovação da Lei de Serviços de Comunicação Audiovisual da Argentina causou um alvoroço nos proprietários dos meios de comunicação da América Latina. Motivo: o receio de que a iniciativa argentina fosse copiada por outros países vem se concretizando. Uruguai, Equador, Bolívia, Chile e até o México estão aprovando legislações para regulamentar o setor, ou parte dele. O Brasil… Bem, o Brasil continua sendo a vanguarda do atraso neste campo.
Por Renata Mielli*
Uma mesa de jantar, dois dos maiores escritores argentinos e uma missão estapafúrdia: escrever um panfleto publicitário para uma marca de iogurtes.
Por Juliana Cunha
Às vésperas das eleições presidenciais na Argentina, o Portal Vermelho traz uma cobertura que vai além dos fatos políticos e aborda também questões históricas e culturais. O primeiro turno acontece no próximo domingo (25) e caso o pleito seja levado ao segundo turno, este será realizado no dia 22 de novembro. O presidente eleito toma posse no dia 10 de dezembro; esta é a primeira eleição, em anos, que não conta com nenhum dos Kirchner na disputa.
Por Mariana Serafini
Relatório elaborado pela ditadura militar argentina revela que ela sabia da impossibilidade de uma vitória contra o Reino Unido. Mesmo assim, aproveitando-se de um genuíno sentimento nacionalista da população, em meio a uma crise econômica e social, seguiu adiante em uma guerra em que a derrota era previsível.
Em "Indígenas e criollos", o pesquisador brasileiro Grabriel Passetti fala de como os descendentes de espanhóis promoveram uma matança indígena no sul do país para conseguir estabelecer seu domínio do território e criar o mito da Argentina europeizada.
Por Juliana Cunha
Quando o golpe militar se deu na Argentina, em 1976, a Copa do Mundo de 1978 já estava confirmada para o país. Ou seja, a organização do evento não foi obra da ditadura. Mas sem dúvida nenhuma o regime apropriou-se do torneio para, dentro do que acreditavam, obter apoio da população para suas ações.
Por Thiago Cassis*
Em abril de 1982 o desgastado regime argentino, agora sob o comando do General Leopoldo Galtieri decide levar a cabo o conflito que ficou conhecido como a Guerra das Malvinas. A intenção era desviar o foco da profunda crise econômica que o país atravessava através do enaltecimento do sentimento de nacionalismo dos argentinos, que seriam aflorados pelo combate.
Por Thiago Cassis*
Em 30 de setembro de 2015 a Argentina lançou, com êxito, a partir da base de Kourou (Guiana Francesa), seu segundo satélite de telecomunicações, o Arsat-2. Sua construção, com tecnologia própria, levou 4 anos, desde a finalização do projeto até sua colocação em órbita. É o segundo satélite geoestacionário argentino – o Arsat-1 foi lançado em 16 de outubro 2014.