Rafael Correa está muito próximo de eleger seu sucessor. Seu segredo: desprezar o “ajuste fiscal”, realizar política econômica contrária ao que exigiam os “sábios” neoliberais.
Por Mark Weisbrot*
O Conselho Nacional Eleitoral do Equador (CNE) ainda não divulgou se haverá segundo turno para as eleições presidenciais, mas já é possível saber quem terá maioria no parlamento. Com 63,75% das urnas apuradas, a Aliança País, coalizão do presidente Rafael Correa, junto à força aliada Pátria Altiva e Soberana lidera com 38,50% dos votos.
A expectativa para saber se haverá um segundo turno nas eleições presidenciais, ou se o candidato apoiado por Rafael Correa, Lenín Moreno, vencerá na primeira volta é grande. Com 88,5% das urnas apuradas o resultado é apertado e, segundo o presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Juan Pablo Pozo, agora a contagem será “voto a voto”, no sentido de que cada um poderá mudar totalmente o resultado final.
O presidente Juan Manuel Santos está governando contra o relógio nesta reta final de seu mandato. Nos próximos meses deve impulsionar, junto à sua coalizão no parlamento, todas as leis necessárias para implementar os acordos de paz e habilitar as ações de gestão pra concretizá-los.
Por Javier Calderón Castillo*
Com 87,2% das urnas apuradas até o momento, o candidato governista Lenín Moreno tem dez pontos de vantagem sobre seu principal concorrente e contabiliza 39,09% dos votos. Em segundo lugar está o banqueiro Guillermo Lasso, com 28,28%. Se até o final da apuração o cenário permanecer assim, os candidatos da Aliança País e Creo, respectivamente, devem disputar a presidência no segundo turno, em 2 de abril.
Ex-vice-presidente Lenín Moreno lidera pesquisa com 32,3% de intenções de voto; caso candidato da Aliança País não alcance 40% dos votos e 10% de diferença com segundo colocado, decisão vai para segundo turno.
O ex-chefe do Exército argentino Cesar Milani foi detido nesta sexta-feira (17), acusado de sequestrar e torturar três pessoas durante a ditadura militar (1976-1983). O general da reserva também está sendo investigado pelo desaparecimento de um soldado e por enriquecimento ilícito.
Neste domingo (19) o povo equatoriano vai às urnas para eleger o novo presidente, 137 deputados e cinco parlamentares andinos. É a primeira eleição, em dez anos, sem Rafael Correa na disputa.
O ex-ministro das Relações Exteriores (2003 – 2011) e da Defesa (2011 – 2015), Celso Amorim, participou de uma conversa com jornalistas e ativistas na tarde desta quinta-feira (16) na sede do Barão de Itararé, em São Paulo, e fez uma análise sobre o impacto de Donald Trump à frente dos EUA para o mundo. Segundo ele, este é um momento interessante para o Brasil agir a fim de consolidar uma integração latino-americana e fortalecer o continente, porém “está totalmente ausente”.
Por Mariana Serafini
Uma dívida de mais de 70 bilhões de pesos argentinos (equivalente a R$ 14 bilhões) desapareceu em uma canetada. O autor da canetada foi o presidente argentino Mauricio Macri, e a beneficiada pela medida é a família Macri.
Por Victor Farinelli
Às vésperas das eleições presidenciais, em 19 de fevereiro, oito coligações políticas competem para assumir o mais alto cargo da República do Equador. Sob slogans vazios de campanha, existe todo um conjunto de propostas para o campo político, social e econômico que são determinantes para entender a visão que cada um dos candidatos tem sobre o futuro do Equador.
Por María Florencia Pagliarone*
Na Bolívia e no Equador, os movimentos sociais se cansaram de derrubar governos neoliberais e decidiram, finalmente, fundar seus próprios partidos e lançar candidatos à presidência da nação. Mais recentemente, no marco do Fórum Social Mundial – ou ao lado dele –, ONGs e alguns movimentos sociais se opuseram a esse caminho e pregaram a "autonomia dos movimentos sociais", ou seja, não se deveria meter em políticas, nem com o Estado, menos ainda com partidos.
Por Emir Sader*