“Representante da Federação dos Trabalhadores Camponeses do Trópico de Cochabamba, Cacilda destacou que ‘nestes últimos 14 anos, graças ao irmão Evo, tivemos respeitados nossos direitos nos bancos, nas praças, em todos os locais’. Infelizmente, denunciou, ‘hoje já não nos deixam chegar a qualquer lugar, é indignante, ultrajante mesmo’”.
Por Leonardo Wexell Severo*, de Sakaba – Bolívia
Em um vídeo divulgado na na abertura da XXV “Conferência das Partes da Convenção-Quadro”, das Nações Unidas, sobre Mudanças Climáticas (CO25), realizada em Madri, capital da Espanha, o presidente chileno Sebastián Piñera falou sobre a situação do seu país, que assiste a um verdadeiro levante popular contra o neoliberalismo.
Luis Lacalle Pou falou basicamente sobre política externa e política econômica, um discurso repetido desde os anos 1970 pelos neoliberais, agora carreago de ameaças típicas da extrema direita.
O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, disse neste domingo (1º) que o ex-presidente da Bolívia, Evo Morales, sofreu um golpe de Estado. Sob ataque das Forças Armadas e das elites bolivianas, Evo renunciou ao cargo e está exilado no México.
Os militares bolivianos forçaram o presidente Evo Morales a renunciar – esta é a definição clássica de golpe de Estado. Agora, o país está preso em uma espiral de horrores à medida que o regime de extrema-direita e do terror se consolida.
Por Gabriel Hetland, na Jacobin | Tradução, adaptação e seleção de trechos: José Carlos Ruy (Vermelho)
Em documento divulgado nesta segunda-feira (25), o Partido Comunista Colombiano (PCC) faz uma rica análise do momento político vivido pela Colômbia, fortemente impactado pelas mobilizações de massa desencadeadas a partir do dia 21 de novembro.
Direto do México, o presidente deposto não descartou um asilo na Argentina nem estar presente na posse de Alberto Fernández.
Por Martín Granovsky*
Um milhão enfrentam nas ruas a privatização da Previdência e a contrarreforma trabalhista. Feministas, indígenas, artistas, LGBTSs e outros atores aderem e ampliam pautas do protesto. Governo, atônito, vê popularidade despencar.
Por Juan Esteban Lewin*
Este domingo (24), até às 19h30, cerca de 2,6 milhões de uruguaios vão às urnas para escolher, em segundo turno, quem será o presidente do país. Resultados devem começar a ser divulgados a partir das 21h; Corte Eleitoral acredita que, por volta da meia-noite, terá a apuração completa. Os candidatos são Daniel Martínez, do partido de esquerda Frente Ampla (FA), e Luis Lacalle Pou, do Partido Nacional (PN), de direita.
Eric Nepomuceno, do Jornalista pela Democracia, alerta para o que está acontecendo na Bolívia desde o golpe que derrubou e despachou para o exílio o presidente Evo Morales: "além de trágico, de uma perversão sem limites"
Centenas de milhares de colombianos foram às ruas nesta sexta-feira (22) em protesto contra a política econômica e social do presidente Iván Duque. Estudantes, professores, pensionistas, sindicalistas juntaram-se a marchas em todo o país em uma das maiores manifestações de massa ocorridas nos últimos anos naquele país.