O ato do Grito dos Excluídos, que aconteceu em todo o país nesta segunda-feira (7), reuniu milhares de pessoas contra a agenda conservadora do Congresso Nacional e em defesa da democracia. Na Praça da Sé, centro da capital paulista, a manifestação lembrou as mortes ocorridas nas escadarias da catedral na última sexta-feira (4).
Integrantes de movimentos sociais com diferentes reivindicações, reunidos em Brasília, começam a descer a Esplanada dos Ministérios, após o encerramento do desfile de 7 de Setembro.
“Que país é este que mata gente, que a mídia mente e nos consome?” este é o lema do 21º Grito dos Excluídos e Excluídas que deverá motivar manifestações em todo país. Realizado todos os anos no dia 7 de setembro, o Grito terá como pauta a reivindicação daqueles que lutam por igualdade, justiça, vida digna e que têm seus direitos negados e violados.
O ato “Pelos Direitos de Todas as Famílias”, organizado pelo vereador de Campinas (SP), Gustavo Petta (PCdoB), realizado na quinta-feira (3), na Prefeitura Municipal de Campinas, contou com a presença de mais de cem pessoas, muitas das quais representando entidades ligadas à defesa dos Direitos Humanos e da comunidade LGBT.
O estudante Alexandre Cardoso, do quarto ano de Letras, foi baleado na última terça-feira (1º) na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de São Paulo após tentativa de assalto.
O Grito dos Excluídos, mobilização nacional que ocorre tradicionalmente no dia 7 de setembro, quer nesta 21ª edição marcar posição contrária ao que chama de “atual ofensiva conservadora”. Os organizadores, entre eles a CNBB e o MST, chamam a atenção para manifestações recentes no país que pediram a volta da ditadura, para medidas governamentais que reduzem o investimento em áreas sociais e o discurso midiático de criminalização de movimentos sociais.
Dirigentes dos movimentos sociais responsáveis por articular a grande mobilização realizada no último dia 20 de agosto em todo o Brasil se reuniram na tarde desta quinta-feira (3), na capital paulista, para fazer um balanço da atividade e apresentar as perspectivas do próximo período. Para Guilherme Boulos, do MTST, este foi o ato mais importante dos últimos tempos no país, pois mostrou a força da esquerda brasileira que foi às ruas reivindicar mais direitos.
Por Mariana Serafini
Nesta quarta-feira (2), milhares de trabalhadores entraram em greve na Índia. Os manifestantes protestam contra as reformas econômicas do governo de Narendra Modi, denunciadas pelos sindicatos como uma ameaça de demissões em massa.
Em um contexto global de crise, o desemprego soa como um fantasma para a classe trabalhadora. O brasileiro tem, em sua memória recente, o pesadelo que a falta de trabalho gerou para milhares de famílias, resultado das políticas neoliberais de FHC. O presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, comenta ao Portal Vermelho o significado do aumento da taxa de desemprego no país e o que deve ser feito para evitar o retrocesso.
Por Laís Gouveia
Em um delicado contexto conjuntural que vive o país, entidades do movimento social estão somando forças em uma ampla frente, para enfrentar o momento de crise econômica, ameaças à democracia e em defesa do mandato legítimo da presidenta Dilma. Ao Portal Vermelho, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), União Nacional dos Estudantes (UNE) e a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), explicam a importância de ocuparem as ruas e disputarem os rumos do país.
Por Laís Gouveia
Na noite da última segunda-feira (31), durante a posse da nova diretoria da União dos Estudantes da Bahia (UEB), a entidade lançou uma campanha em defesa da aprovação da lei estadual de cotas. Sancionada em agosto de 2012, a lei federal conhecida como Lei de Cotas, é válida apenas no âmbito das Instituições de Ensino Superior (IES) públicas federais.
Na tarde desta terça-feira (1º), lideranças indígenas de seis povos – Guarani-Kaiowá, Terena, Munduruku, Baré, Kambeba e Baniwa – protestam na capital federal contra a morte de mais um líder Guarani-Kaiowá, o jovem Semião Vilhalva, de 24, anos, assassinado a tiros por fazendeiros devido ao conflito de terra que se estabeleceu desde que a tribo iniciou uma ocupação, há pouco mais de uma semana. Cerca de 70 professores apoiam a manifestação.