Reportagem do jornal O Estado de S.Paulo do último sábado informa que o Ministério Público de Minas Gerais pediu ao governo do Estado a relação de voos realizados pelo senador Aécio Neves (PSDB) em aeronaves públicas depois de ele ter deixado o Palácio Tiradentes, em 2010. A solicitação da promotora Raquel Pacheco Ribeiro de Souza faz parte de um procedimento inicial aberto para apurar a utilização de aeronaves que pode resultar na instauração de um inquérito formal.
A viagem dos oito senadores à Venezuela teve inspiração em dois episódios recentes similares: a Marcha da Liberdade, empreendida pelos kataguiris de São Paulo a Brasilia, e o passeio de Marcello Reis, chefão dos Revoltados On Line, a Salvador durante o congresso do PT.
Por Kiko Nogueira*, no Diário do Centro do Mundo
A Câmara dos Deputados de Eduardo Cunha aprova patética moção contra o governo da Venezuela.
Por Wevergton Brito Lima
O jornalista Leandro Fortes questionou nesta quinta-feira (18), as "incoerências" na viagem de Aécio Neves (PSDB) e outros senadores de oposição à Venezuela para tentar conversar com golpistas presos.
O candidato tucano derrotado nas urnas, Aécio Neves (PSDB-MG), bem que tentou, mas teve que desmentir a conversa furada que lançou sobre a autorização, ou melhor, não autorização, de pouso de um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) levando uma delegação de parlamentares tucanos e da oposição para se encontrar com golpistas venezuelanos.
O candidato derrotado e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, e outros líderes da oposição foram nesta terça-feira (16) até o Tribunal de Contas da União (TCU) para pressionar pela reprovação das contas do governo da presidenta Dilma Rousseff.
Nesta segunda-feira (15), senadores da oposição aprovaram na Comissão de Relações Exteriores a ida de uma delegação à Venezuela para se encontrar com os golpistas Leopoldo Lopez e Antonio Ledezma, presos depois de revelado um esquema para tentar derrubar o governo do presidente eleito Nicolás Maduro. A ação golpista provocou a morte de 43 pessoas.
Aécio Neves nunca primou pelo conhecimento. Sempre foi superficial como a manchete de jornal – que, aliás, sempre serviu de guia para ele. Mas, ao menos, tinha a imagem de político esperto, conciliador, justamente o perfil que o jogo político atual exige para conter a extrema radicalização do momento.
Com o partido rachado e com sua liderança entre os tucanos em cheque, o senador Aécio Neves, presidente nacional do PSDB, prepara uma ‘carta de princípios’, para tentar minimizar a divisão no ninho tucano.
A política do quanto pior, melhor adotada pelos tucanos está aprofundando o racha do partido e demonstrando o discurso de “compromisso com o Brasil” nunca passou de meras palavras.
Agora que está na moda o jornalismo que avalia o comportamento moral de políticos de esquerda na base do “esteve no escritório” ou “jantou no restaurante” com alguma figura qualquer acusada de irregularidade ou propinagem, é justo fazer um “recordar é viver” das ligações entre José Maria Marin, o ex-presidente da CBF preso por corrupção nos EUA com o ínclito Aécio Neves, o homem que não quer nem papo com gente “do mal”.
Por Fernando Brito*, publicado no Tijolaço
Quem colocou o dedo na ferida, expondo a divisão interna do partido, não foi nenhum bolivariano inimigo, mas o próprio vice-presidente do PSDB, Alberto Goldman, que enviou nesta terça-feira (26) uma carta à direção da legenda na qual escreve com todas as letras o que está no título desta coluna: "Nós não temos um projeto de país".
Por Ricardo Kotscho*, publicado em seu blog