Os países aliados carimbaram o pedido de Washington e vão reforçar a presença no Afeganistão. Cerca de 7.000 homens suplementares vão juntar-se aos 30.000 soldados estadunidenses na luta contra os talibãs.
A decisão do governo americano de reforçar as tropas no Afeganistão com mais 30 mil soldados gerou nesta quinta-feira (3) vários protestos, manifestações e atos de repúdio em várias cidades do país.
Na noite desta terça-feira (1 de dezembro) o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou o envio de mais 30 mil soldados para o Afeganistão, país ocupado pelos Estados Unidos e por forças da Otan desde outubro de 2001. Com o anúncio, Obama também revelou que pretende iniciar a retirada das tropas dentro de 18 meses.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, revela nesta terça-feira (1/12) a nova estratégia do país para a ocupação do Afeganistão conduzida pelo Pentágono, embora diversas fontes já tenham dito que se trata de um aumento no número de tropas ocupantes do país.
O premiê britânico Gordon Brown se reune nesta segunda-feira, por vídeoconferência, com o presidente dos Estados Unidos Barack Obama para analisar o futuro envio de mais tropas para o Afeganistão, país ocupado por ambas as nações há 8 anos.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, deve decidir pelo reforço em cerca de 30 mil soldados, e pedir que os aliados da Otan enviem mais 10 mil soldados para o Afeganistão.
Enquanto o exército paquistanês lança uma grande ofensiva no Vaziristão Sul, nos Estados Unidos intensifica-se o debate sobre o futuro do envolvimento no Afeganistão. Muitos comentadores estabelecem um paralelo com o atoleiro americano no Vietname. No terreno, as tropas estrangeiras enfrentam um inimigo que, para lá da retórica religiosa, dá provas de pragmatismo, tanto no plano táctico como político.
Por Patrick Porter, para o Le Monde Diplomatique
A decisão sobre o envio de reforços para as tropas americanas que ocupam o Afeganistão será tomada em "alguns dias", segundo observou nesta quarta-feira o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.
Os Estados Unidos e seus aliados não sabem o que fazer com o Afeganistão depois das fraudulentas eleições de agosto e do ressurgimento do movimento islâmico Talibã.
Por Chris Arsenault, para a agência IPS
Transcorridos oito anos dos atentados que destruíram o World Trade Center e atingiram o Pentágono, o terrorismo assume proporções cada vez maiores nas áreas do planeta onde George W. Bush pretendia enfrentá-lo e erradicá-lo.
Por Miguel Urbano Rodrigues, no Informação Alternativa
Depois de Estados Unidos e Reino Unido, o Canadá está sendo acusado de promover atos de tortura contra prisioneiros no Afeganistão. A denúncia foi feita por um diplomata canadense que integrou a missão do país no país asiático durante os anos de 2006 e 2007.
A recusa de Abdullah Abdullah em disputar o segundo turno das eleições presidenciais do Afeganistão de 7 de novembro constitui um momento decisivo. Do seu ponto de vista, o antigo ministro dos estrangeiros agiu de forma razoável, tendo cautelosamente concluído que não tem qualquer interesse numo segundo turno que não tem qualquer hipótese de vencer.
Por M. K. Bhadrakumar, para o Ásia Times
