Pelo menos 25 mil pessoas se mobilizaram contra o ódio e o racismo do partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD), que no domingo (27) marchou em Berlim "pelo futuro do país"
França e Alemanha tentam se aproximar da China e da Rússia após os Estados Unidos deixarem o acordo multilateral com o Irã; esses encontros também evidenciam uma nova organização diplomática mundial
Angela Merkel e Vladimir Putin se encontraram na sexta-feira (18), na residência presidencial russa em Sochi. Entre os temas principais estiveram a continuidade do acordo nuclear com o Irã, rompido unilateralmente pelos EUA, a passagem do gás russo por dutos que passam pela Ucrânia e uma revisão do acordo de Minsk (que pôs fim à guerra da Ucrânia em 2014), além da guerra na Síria
No final de abril, o presidente francês, Emmanuel Macron, fez uma visita a Donald Trump, nos Estados Unidos. Ambos os líderes não pouparam agrados um ao outro, provando que a direita de Trump tem muitos interesses em comum com o neoliberalismo de Macron (como, por exemplo, a influência e o poder de amabos os países no Oriente Médio). Enquanto isso, Angela Merkel, primeira-ministra da Alemanha, avisou que a Europa já não pode confiar nos Estados Unidos
Os deputados alemães reelegeram esta quarta-feira (14) Angela Merkel para um quarto mandato como líder do governo novo governo alemão, novamente na coligação entre conservadores (CDU/CSU) e sociais-democratas (SPD)
Os militantes do Partido Social Democrata (SPD), de centro-esquerda, alemão aprovaram sua entrada na “grande coligação” com os conservadores da União (CDU e CSU) da primeira-ministra Angela Merkel, pondo fim a semanas de especulação sobre a possibilidade da Alemanha ter um executivo após as eleições de 24 de setembro
Nunca um candidato tinha recebido antes uma votação tão alta: Annegret Kramp-Karrenbauer, a candidata proposta pela chanceler e líder do partido Angela Merkel para a segunda posição na CDU, recebeu 785 entre os 794 votos válidos, ou seja 98,8%, no Congresso da União Democrata-Cristã (CDU), que terminou na segunda-feira (26)
Os conservadores de Angela Merkel (CDU) e os sociais democratas (SPD) concluiram, depois de algumas dificuldades, as negociações para renovar a "grande coligação", necessária para que Merkel possa governar- uma vez que não conquistou maioria parlamentar. Confira abaixo os principais pontos do acordo:
A negociação da aliança para formar um governo na Alemanha já foi concluída entre os líderes Angela Merkel, dos conservadores (CDU), e Martin Schulz, dos sociais-democratas (SPD), que abandonou na quarta-feira (14) o cargo de líder do partido- a sucessora poderá ser Andrea Nahles, primeira mulher a liderar o SPD. As discussões causaram alguns descontentamentos, e agora falta apenas o resultado do referendo interno do Partido Social Democrata
Por Alessandra Monterastelli *
O SPD tenta obter mais concessões dos conservadores para aumentar as hipóteses de um acordo de governo para a grande coalização seja aprovado no referendo feito pela base de seu partido, que ainda é contra a aliança. Existe solução perfeita para o SPD?
Na Europa, a perda de votos e relevância dos partidos social-democratas relaciona-se à guinada ao centro proposta pela chamada terceira via
No domingo (21), duarente o congresso de seu partido, os sociais-democratas alemães aprovaram o início de negociações formais com os democratas-cristãos da CDU de Angela Merkel, apesar de alguns membros do partido e militantes serem contra