Aconteceu no domingo (24), uma pequena cúpula em Bruxelas entre alguns países europeus para debter a imigração no continente. O encontro foi marcado pelo atrito entre Itália e França, pela ausência de países do leste-europeu e pela dificuldade vivida por Angela Merkel na Alemanha quanto ao tema. Além disso, uma proposta polêmica entrará em debate: a ideia de criar um grande campo de refugiados e imigrantes fora da Europa
Por Alessandra Monterastelli *
Emmanuel Macron e Angela Merkel, representantes da França e da Alemanha, saíram da cúpula franco-alemã de terça-feira (19) com o roteiro pronto para o Conselho Europeu que ocorrerá no final de junho: reforçar a moeda única como constrangimento à soberania dos estados
Imigrantes do barco Aquarius foram acolhidos em Valência no domingo (17). O primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, se encontra nesta segunda-feira (18) com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, para tratar sobre a relação diplomática entre os países e os novos caminhos da política migratória do continente. É um encontro de opostos.
O primeiro-ministro austríaco, Sebastian Kurz, insiste na construção de centros para migrantes fora do bloco europeu; apesar de defender que isso seria "bom" para os imigrantes, seu governo também prevê corte de benefícios sociais às pessoas que chegam no país. Kurz afirmou que está funcionando um “eixo” entre Áustria, Alemanha e Itália para combater a imigração
Trump ficou irritado com comentários do primeiro-ministro canadense Justin Trudeau, anfitrião do evento, feitos numa coletiva de imprensa já no fim do encontro do G7, na qual Trudeau criticou as tarifas impostas pelos EUA contra o aço e o alumínio importados. Através de um tweet, Trump disse que retiraria o apoio dos Estados Unidos da declaração final colocada no encontro
Pelo menos 25 mil pessoas se mobilizaram contra o ódio e o racismo do partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD), que no domingo (27) marchou em Berlim "pelo futuro do país"
França e Alemanha tentam se aproximar da China e da Rússia após os Estados Unidos deixarem o acordo multilateral com o Irã; esses encontros também evidenciam uma nova organização diplomática mundial
Angela Merkel e Vladimir Putin se encontraram na sexta-feira (18), na residência presidencial russa em Sochi. Entre os temas principais estiveram a continuidade do acordo nuclear com o Irã, rompido unilateralmente pelos EUA, a passagem do gás russo por dutos que passam pela Ucrânia e uma revisão do acordo de Minsk (que pôs fim à guerra da Ucrânia em 2014), além da guerra na Síria
No final de abril, o presidente francês, Emmanuel Macron, fez uma visita a Donald Trump, nos Estados Unidos. Ambos os líderes não pouparam agrados um ao outro, provando que a direita de Trump tem muitos interesses em comum com o neoliberalismo de Macron (como, por exemplo, a influência e o poder de amabos os países no Oriente Médio). Enquanto isso, Angela Merkel, primeira-ministra da Alemanha, avisou que a Europa já não pode confiar nos Estados Unidos
Os deputados alemães reelegeram esta quarta-feira (14) Angela Merkel para um quarto mandato como líder do governo novo governo alemão, novamente na coligação entre conservadores (CDU/CSU) e sociais-democratas (SPD)
Os militantes do Partido Social Democrata (SPD), de centro-esquerda, alemão aprovaram sua entrada na “grande coligação” com os conservadores da União (CDU e CSU) da primeira-ministra Angela Merkel, pondo fim a semanas de especulação sobre a possibilidade da Alemanha ter um executivo após as eleições de 24 de setembro
Nunca um candidato tinha recebido antes uma votação tão alta: Annegret Kramp-Karrenbauer, a candidata proposta pela chanceler e líder do partido Angela Merkel para a segunda posição na CDU, recebeu 785 entre os 794 votos válidos, ou seja 98,8%, no Congresso da União Democrata-Cristã (CDU), que terminou na segunda-feira (26)