A América Latina está vivendo o melhor momento de sua história, ao retirar da pobreza 80 milhões de pessoas pelas políticas de governos progressistas, afirmou o diretor do jornal francês Le Monde Diplomatique, Ignacio Ramonet.
O Brasil doa alimentos para Cuba e Honduras, numa ação de ajuda humanitária. São 32 mil toneladas de arroz, que foram embarcadas, até quinta-feira (17), no porto do Rio Grande, no Rio Grande do Sul. Outras 12 mil toneladas devem seguir para Senegal e República da Gâmbia. Desde junho de 2011, o Brasil já doou 57 mil toneladas de arroz, feijão e milho.
A Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul (Parlasul), realiza um ciclo de debates nos dias 18 e 25 de maio e 1º de junho, no Senado, preparatórios para o Seminário "Crise, Desenvolvimento e Estado: Desafios e Perspectivas para a América Latina", que acontecerá no dia 25 de junho, no Rio de Janeiro.
A revista Nueva Sociedad, da Fundaçao Ebert, da social democracia alemã, editada em Buenos Aires e dirigida por Pablo Stefanoni, para comemorar seus 40 anos, perguntou a intelectuais latino-americanos qual livro destacariam como fundamental para entender a América Latina. 13 intelectuais responderam (eu estou entre eles) e esse conteúdo está no número 238 da revista, que pode ser encontrado em www.nuso.org.
Por Emir Sader*, no blog da Boitempo
Para discutir a instalação da Comissão de Verdade, o Programa de Pós-graduação em História Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) vai realizar, de 9 e 11 de maio, no Rio de Janeiro, o Simpósio Internacional de História Contemporânea: Memória, Trauma e Reparação.
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, participa, nesta quinta e sexta-feira (3 e 4), da reunião de ministros de Defesa, do Interior, da Justiça e de Relações Internacionais dos países da Unasul (União de Nações Sul-Americanas), o grupo que reúne as 12 nações do Mercosul e da Comunidade Andina. O encontro, que será em Cartagena (Colômbia), vai discutir, entre outros temas, o enfrentamento ao crime organizado transnacional.
Acadêmicos, burocratas e tomadores de decisão na área de cultura concordam com a dificuldade de mensurá-la, ainda que já tenha sido convertida nalguma indústria e se suponha, destarte, mais fácil a tarefa. O primeiro desafio que encontram é o de responder à pergunta
sobre o que devem considerar cultura. O segundo – e não menos importante – é de que instância do processo deve ser medida: produção, circulação ou consumo cultural.
Por Bruno Peron
Os mercados financeiros internacionais estão preocupados com um ressurgimento da crise da dívida da Zona do Euro, de olhos fixos na Espanha, que poderia se tornar o quarto país a precisar de resgate financeiro.
Indígenas brasileiros e de outros países latino-americanos vão cobrar ações estratégicas dos governos para o movimento que representam durante a Conferência Rio+20, de 13 a 22 de junho no Rio de Janeiro. A Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab) espera reunir 1.200 indígenas latino-americanos, dos quais cerca de 800 brasileiros.
O que melhor caracteriza o cenário mundial é a recessão no centro do capitalismo e a capacidade de manter níveis de expansão de suas economias, acompanhadas de distribuição de renda, no Sul do mundo. O crescimento de três décadas seguidas da economia chinesa é alavanca essencial desse fenômeno. Mas é parte integrante do cenário, que revela a reiteração do modelo neoliberal no centro e modalidades de expansão com extensão dos mercados internos de consumo popular no Sul.
Por Emir Sader
O poeta argentino Juan Gelman foi um dos principais convidados da Primeira Bienal do Livro e da Leitura, de Brasília. Ele foi uma das figuras centrais do evento, junto com o Nobel nigeriano Wole Soyinka, que falou sobre tolerância. A memória foi um dos assuntos tratados por Gelman que, além disso, leu poemas na abertura da Bienal brasiliense, que já aparece como um dos eventos literários mais politizados do país.
Neste mês de abril a Argentina rememora com tristeza os 30 anos do início da Guerra das Malvinas. A guerra tirou mais de 600 vidas e interrompeu a trajetória pacífica de construção da soberania das Ilhas Malvinas. Os argentinos lamentam e resgatam a memória para fortalecer a histórica luta pela retomada do seu território.