A Justiça argentina absolveu nesta segunda-feira (23) o ex-presidente Fernando de la Rúa da acusação de corrupção. O político era investigado por supostos subornos pagos a senadores no ano 2000 para aprovar uma reforma na legislação trabalhista. Os valores da denúncia chegavam a 5 milhões de pesos argentinos (aproximadamente R$ 1,8 milhão).
O presidente do Uruguai, José Mujica, pretende ajudar a Bolívia e o Paraguai a terem a tão almejada saída ao mar, para que estes países tenham a possibilidade de melhorar o escoamento de seus produtos. A ideia do mandatário uruguaio vai além: ele quer tornar o projeto do porto de águas profundas, no estado de Rocha, um espaço aberto para todos os países do Mercosul, como forma de integração regional. A informação foi publicada no início do mês pelo jornal El Observador.
As eleições na América Latina em 2013 apontam para a continuidade das forças de esquerda. Desde a primeira delas, com a reeleição de Rafael Correa nas presidenciais do Equador, até a última, com o retorno de Michelle Bachelet ao poder no Chile, a configuração política latino-americana segue a tendência dos governos progressistas. O Vermelho fez uma retrospectiva dos principais acontecimentos eleitorais do ano na América Latina:
Por Théa Rodrigues e Vanessa Silva, da redação do Vermelho
A promotora Victoria Acuña continua com as investigações do caso de corrupção envolvendo o ex-presidente do Paraguai Federico Franco. Ela pediu relatórios sobre o gabinete da primeira-dama e da empresa Itaipu Binacional.
Segundo dados oficiais revelados pelo setor estatal encarregado do registro e indenização, nos últimos 25 anos o número de vítimas do conflito armado na Colômbia subiram para quase seis milhões de pessoas. De acordo com Paula Gaviria, diretora da Unidade de Atenção e Reparo das Vítimas, de 1985 até hoje, calcula-se que 5.996.041 colombianos sofreram as consequências de um guerra que perdura mais de meio século.
O presidente boliviano, Evo Morales, descartou neste domingo (22) que seu país pretenda ser uma potência mundial e assegurou que só procura a igualdade entre seus cidadãos. Pouco depois de regressar da China, onde presenciou o lançamento do satélite Túpac Katari, o mandatário se encontrou com aqueles que se opõem ao desenvolvimento de Bolívia.
O presidente do Peru, Ollanta Humala, atingiu a marca de 73% de desaprovação no mês de dezembro, segundo uma pesquisa divulgada neste domingo (22) pelo jornal La República. A pesquisa, elaborada pela empresa Gfk, aponta que o governante recebeu o respaldo de apenas 22% dos entrevistados. Os números também revelam um aumento de 2% na desaprovação ao governante em relação ao mês anterior.
No último sábado (21), ocasião do 19º aniversário da primeira visita de Hugo Chávez à Cuba, o ex-presidente cubano, Fidel Castro, e o governante venezuelano, Nicolás Maduro, se reuniram em Havana. Segundo informações divulgadas pelo site Cuba Debate, os líderes conversaram sobre temas regionais, durante um "prolongado encontro".
No último sábado (21), ocasião do 19º aniversário da primeira visita de Hugo Chávez à Cuba, o ex-presidente cubano, Fidel Castro, e o governante venezuelano, Nicolás Maduro, se reuniram em Havana. Segundo informações divulgadas pelo site Cuba Debate, os líderes conversaram sobre temas regionais, durante um "prolongado encontro".
A Central Nacional de Trabalhadores do Paraguai qualificou o ano de 2013 como "de total retrocesso no âmbito trabalhista" e sublinhou o perigo da continuação dessa tendência. Um balanço feito pela central sindical indica que 2013 se caracterizou pelo "notável aumento do desemprego, da pobreza, e também pela falta de reajuste do salário-mínimo dos trabalhadores do país".
A Assembleia Nacional (Parlamento unicameral) de Cuba aprovou na última sexta-feira (20) um novo Código de Trabalho em sessão plenária, na qual o presidente Raúl Castro defendeu uma maior produtividade para fazer o país avançar, pedindo o aumento e diversificação das exportações. "Se não produzimos, não podemos avançar", disse o líder cubano.
Nos anos 1970, os países latino-americanos entraram em uma situação de endividamento exterior intensivo. A história afirma que essa conjuntura foi provocada por políticas de governos “irresponsáveis” e por desequilíbrios em razão de um modelo de desenvolvimento adotado no pós-guerra: a criação de uma indústria que pudesse produzir localmente os produtos importados, ou “industrialização por substituição das importações”.
Por Rafael Correa*, presidente do Equador, no Le Monde Diplomatique