“Tudo nos une, nada nos separa”, dizia em seu celebre discurso o presidente argentino, Roque Saez Peña (nome de famosa praça no bairro de Noel Rosa, no Rio de Janeiro), realizado em sua visita ao Brasil no ano de 1910. Se bem temos nossas diferenças em temas esportivos, no que se refere ao debate sobre a estratégia de inserção internacional de ambos os países, a convergência tende a ser grande.
Por Rubens Diniz*, especial para o Vermelho
Começou na Argentina a votação para as eleições presidenciais que decidirão o futuro do projeto inaugurado em 2003. As autoridades confirmaram a abertura de 13,5 mil colégios eleitorais, que receberam mais de 94 mil mesas de votação. A expectativa é que 32 milhões de eleitores compareçam para votar.
O candidato à presidência da Argentina da coalizão governista Frente Para a Vitória, Daniel Scioli, votou por volta das 9:55 horas (no horário de Brasília equivale às 10:55 horas) neste domingo (25) antes de entrar na seção eleitoral falou à imprensa que o mais importante é “respeitar a vontade do povo argentino”. Pediu aos eleitores que deem uma “demonstração exemplar ao mundo e que em todos os espaços públicos se tenha uma atitude de responsabilidade e respeito”.
Continuar com o legado de Néstor e Cristina significa continuar derrubando os mitos e crenças preparadas pelas elites e pelos tecnocratas internacionais.
Por Amílcar Salas Oroño e Lucio Salas Oroño
Os argentinos vão às urnas neste domingo (25) para eleger o sucessor da presidenta Cristina Kirchner, que conclui o segundo e último mandato em dezembro. Cerca de 32 milhões de eleitores estão aptos a escolher o novo ocupante do cargo que, nos últimos 12 anos, foi ocupado por um Kirchner – primeiro, Néstor (2003-2007), depois por sua mulher, Cristina, reeleita em 2011, um ano após a morte do marido.
Os hierarcas do Cambiemos estão pessimistas com respeito às eleições deste domingo (25), na Argentina, o que faz com que analistas políticos entendam que a aliança de direita argentina pode tentar desacreditar os resultados.
No próximo domingo (25) a Argentina enfrenta as eleições mais cruciais desde que o país retornou à democracia, em 1983. Nestes últimos 12 anos, com um mandato de Néstor Kirchner e dois de Cristina Kirchner, foram promovidas mudanças que demoraram mais de 50 anos para iniciar e que nenhum argentino imaginava viver para presenciá-las.
Por Guadi Calvo*, de Buenos Aires, especial para o Vermelho
O astro do futebol argentino, Diego Maradona, manifestou apoio ao candidato à presidência da Argentina da Frente para a Vitória, Daniel Scioli e ao vice Carlos Zannini. Por meio de uma mensagem em sua conta no Facebook, o jogador também enviou uma saudação à atual presidenta Cristina Kirchner: “um beijo grande à nossa grande presidenta”, disse.
Às vésperas das eleições presidenciais, o principal candidato da direita argentina, Maurício Macri, da frente Cambiemos, continua defendendo o “voto útil” para se distanciar definitivamente de Sérgio Massa, terceiro colocado nas pesquisas eleitorais, que também defende propostas completamente opostas ao “kirchnerismo”.
As eleições presidenciais da Argentina acontecem neste domingo (25), será a primeira, em anos, a não ter nenhum dos Kirchner na disputa. O candidato governista Daniel Scioli segue liderando as pesquisas de intenção de voto, enquanto o segundo e terceiro colocado, Maurício Macri e Sérgio Massa, respectivamente, disputam o segundo lugar para tentar levar o pleito ao segundo turno.
Com apenas quatro dias para fazer campanha, o candidato à presidência da Argentina apoiado por Cristina Kirchner, Daniel Scioli, intensifica os atos em diversas regiões do país a fim de encerrar a disputa já no primeiro turno. Diferente do Brasil, na Argentina o candidato precisa atingir 45% dos votos válidos ou 40% com diferença de 10% do segundo colocado para ser eleito na primeira votação.
Chamada de “neta 117” na busca das Avós da Praça de Maio pelas crianças separadas de seus pais durante a ditadura militar argentina, Claudia Dominguez Castro reencontrou suas avós biológicas na última sexta-feira (16). Apesar de sempre saber que era adotada, ela acreditava que a possibilidade de ser filha de desaparecidos políticos era “pequena, porém não impossível”.