O regime israelense continua recusando-se a esclarecer o mundo sobre seu arsenal nuclear, e recentemente alegou, na 57ª Conferência Geral da AIEA, em setembro deste ano, que o questionamento sobre seu programa é motivado pela tentativa de desviar a atenção de temas como o arsenal químico da Síria. Única potência nuclear no Oriente Médio, Israel é apontado em pesquisas recentes que demonstram a expansão do seu desenvolvimento bélico.
Por Moara Crivelente, da redação do Vermelho
Segundo Henry Kissinger, ex-secretário de Estado dos EUA na administração do presidente Richard Nixon, em entrevista à série israelense “A Guerra Evitável”, o governo norte-americano não recebeu indicações de um possível posicionamento do arsenal nuclear de Israel durante a Guerra do Yom Kippur (Guerra Árabe-Israelense), que completa 40 anos do seu início neste domingo (6). Recentemente, denúncias da intenção israelense de uso de armas de destruição em massa têm sido reveladas.
Os israelenses não estão muito impressionados com Hassan Rohani, o novo presidente do Irã. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ordenou à delegação israelense que boicotasse o discurso de Rohani na Assembleia Geral das Nações Unidas, na semana passada, e depois classificou a intervenção do presidente persa como “um discurso cínico que estava cheio de hipocrisia”. Entretanto, Israel parece estar sozinho desta vez.
Por Gilad Atzmon*
A única maneira de garantir que a humanidade não sofrerá nunca mais o terrível impacto das armas nucleares é sua proibição e eliminação total, ressaltou Cuba nesta quinta-feira (22) em um importante foro sobre desarmamento nuclear realizado em Buenos Aires, Argentina. A presidenta Cristina Fernandez também defendeu esta posição, ao discursar no encerramento da conferência.
A posse por Israel da arma nuclear é um segredo de polichinelo. A posição continuada dos sucessivos governos de Israel tem sido até hoje a de não confirmar nem desmentir a posse por Israel da arma nuclear, ainda que amigos e inimigos do Estado israelita considerem há já várias décadas que Israel é um estado nuclear.
Por Frederico Carvalho*, no site resistir.info
O ministro das Relações Exteriores Antônio Patriota defendeu, nesta segunda-feira (1º/7), que as autoridades mundiais reforcem a segurança nuclear devido às “consequências humanitárias catastróficas” do uso desses armamentos por “intenção ou acidente”. Patriota participa da Conferência Ministerial da Agência Internacional de Energia Atômica para Segurança Física Nuclear, em Viena, na Áustria.
O polêmico orçamento dos Estados Unidos para o próximo ano fiscal, entregue ao Congresso pelo presidente Barack Obama na última quarta-feira (10), tem como um dos pontos de destaque o aumento dos fundos para o Departamento de Energia (DOE, na sigla em inglês), cujo propósito é a modernização das armas nucleares existentes.
O governo da Presidenta Dilma Roussef decidiu alterar as leis sobre a indústria bélica e editar normas para a política de defesa, que incentivam a produção nacional de armas e o desenvolvimento de processos tecnológicos autônomos.
Por Mauro Santayana, em seu blog
Cuba defendeu nesta terça-feira (5) a eliminação total das armas nucleares como garantia da paz mundial e a sobrevivência da espécie humana, ao concluir uma conferência internacional sobre o assunto.
De acordo com uma declaração da subsecretária de Estado norte-americano para o Controle de Armas e Segurança Internacional, Rose Gottemoeller, os Estados Unidos querem começar a negociar com a Rússia a redução de todos os seus arsenais nucleares, incluindo os de uso tático.
O ministro de Assuntos Exteriores do Irã, Ali Akbar Salehi, lamentou neste domingo (03) a postergação da conferência “Um Oriente Médio sem Armas Nucleares”, cuja celebração estava prevista para o passado dezembro, em Helsinque, capital da Finlândia.
Cuba alertou sobre a gravíssima ameaça que representam para a sobrevivência da humanidade a existência de 22,000 armas nucleares, o aumento das despesas militares e o desenvolvimento do arsenal convencional.