Livre não sou, que nem a própria vida
Me consente.
Mas a minha aguerrida
Teimosia
É quebrar dia a dia
Um grilhão da corrente.
(Miguel Torga)
As preocupações em qualquer área das relações humanas se intensificam e ganham maior repercussão quando começam atingir as classes mais favorecidas. Nos últimos dias, temos visto uma maior preocupação com a Segurança Pública, que vem sendo pauta até de colunas sociais (e quando essas notícias chegam às colunas sociais é porque atingiram quem naturalmente não deveria ser incomodado com essas frivolidades).
Normalmente, eu não perderia tempo me dirigindo a um jornal pertencente a um grupo que tem, desde a semana passada, oito ex-funcionários e ex-diretores sentados nos bancos dos réus por suborno e espionagem ilegal, até mesmo do e-mail de uma vítima de homicídio, como é o caso da News Corporation.
Por Mauro Santayana*, no Jornal do Brasil
O artigo demonstra, com dados atualizados e fatos noticiados na mídia, uma tese fundamental: a violência é resultado das desigualdades sociais. Chama atenção que as notícias vinculadas pela imprensa podem levar a uma falsa compreensão do fenômeno, sem problematizar as causas que provocam sua eclosão no cotidiano.
A reincidência de ações violentas nas diversas manifestações e protestos ocorridos pelo país e, com mais intensidade, nas cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo, enseja muito mais do que as respostas habituais e a simples repressão contra aqueles que praticam ilícitos e depredam o patrimônio público e o privado.
Por José Dirceu*
A Revolução Soviética é um marco na história da humanidade. Com a Revolução Bolchevique de 1917, o mundo mudou, foi à primeira revolução socialista da história da humanidade, tendo como consequência a criação, a partir de 1922, da União das Republicas Socialista Soviética, era o primeiro país a viver a experiência socialista, uma verdadeira ilha cercada de países capitalistas por todos os lados.
"A escravidão permanecerá por muito tempo como a característica nacional do Brasil", deveras sentenciou Joaquim Nabuco. Mas na versão global, ironicamente "inteligente", ele diz: "O Brasil já é um país mestiço! E não vamos tolerar preconceito!".
Por Douglas Belchior. Geledés Instituto da Mulher Negra
A primavera 2013 levou a atriz e cineasta Norma Benguell (1935-2013) e a encantadora prostituta e feminista Gabriela Leite (1951-2013) – ícones do hedonismo e de um postulado-alicerce da contracultura dos anos de 1960 e 1970: “Liberdade nos relacionamentos sexuais e amorosos”. Norma Benguell foi manequim da Casa Canadá, nos anos de 1950; do teatro de revista de Carlos Machado; fez chanchada e gravou discos.
Por Fátima Oliveira, Jornal O Tempo
Diante do tratamento histórico da policia para com o povo, sobretudo com o de periferia, não é difícil entender o porque jovens espancaram o tenente coronel na manifestação que aconteceu na última sexta-feira, 25.
Por Joseh Silva*, Carta Capital
Os encontros dos militantes do PCdoB, nas conferências municipais e estaduais, e no Congresso Nacional, que esse ano acontece em São Paulo, entre os dias 14 e 16 de novembro, são marcados por debates acerca das formulações e programa do Partido. Na última Conferência Estadual do PCdoB-BA, realizada nos dias 5 e 6 de outubro, em Salvador, não foi diferente.
Por Divanilton Pereira*
Tem gente que marca a sua presença na nossa vida de forma permanente, o Prof. Hélio Vasconcelos é uma dessas figuras. Conheci Hélio no inicio dos anos sessenta, militante do Partido Comunista, ligado a Luis Maranhão e a Vulpiano Cavalcanti.