De acordo com Wang Yi, entre os riscos ocultos está o ressurgimento da Guerra Fria.
China investe suas reservas de dólares num projeto gigantesco de infraestrutura. EUA articulam, com a Índia e o Japão, uma resposta — mas podem ter chegado tarde demais
Por Pepe Escobar *
A consolidação do multilateralismo diante das pretensões hegemônicas de algumas potências mundiais predominou entre as demandas apresentadas no Fórum Parlamentar Ásia-Pacífico, recém encerrado no Equador.
O Fórum Parlamentar Ásia-Pacífico concluirá as atividades, nesta quarta-feira (14), em Quito, capital equatoriana, com a adoção das resoluções analisadas durante os três dias de debates, e a assinatura de uma declaração conjunta.
O presidente norte-americano Barack Obama reiterou na quarta-feira (12) que os EUA não apoiam a "independência" de Taiwan e do Tibete.
A competência entre as iniciativas da China e dos Estados Unidos sobre a formação da zona de livre comércio na região é uma das principais dissonâncias da reunião de cúpula do Fórum de Cooperação Ásia-Pacífico em Pequim.
Por Nina Antakolskaya*, na Voz da Rússia
O maior exercício de guerra no mar encerra-se nesta quinta-feira (31), com uma cerimônia marcada para sexta (1º/8), e teve cerca de um mês de duração, com treinos de combate no Cinturão do Pacífico (Rim of the Pacific, em inglês, que dá nome aos exercícios, “Rimpac”) envolvendo as Marinhas de 22 países. Os Estados Unidos promovem o ensaio na região da ilha de Pearl Harbon, no Havaí, desde 1971, inicialmente apenas com a Austrália, Nova Zelândia, o Canadá e o Reino Unido.
Sob a batuta do secretário norte-americano da Defesa, Chuck Hagel, o chamado “Diálogo de Shangri-La”, em Singapura, transformou-se este ano numa “barragem de fogo verbal” contra a China que “faz subir a instabilidade no Sudeste Asiático para níveis pouco usuais”, segundo um diplomata britânico em Hong-Kong.
Por Alexandre Park, de Singapura para o Jornalistas sem Fronteiras
Em matéria desta quarta-feira (30), o jornal China Daily publica uma análise sobre a recente visita do presidente estadunidense, Barack Obama, a quatro países da região Ásia-Pacífico, que os “formuladores de política externa” dos EUA colocam em foco na sua agenda imperialista. Segundo Li Xiaokun, autor da análise, a China está, agora, “mais ciente das intenções dos Estados Unidos na região”.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Qin Gang, respondeu nesta quarta-feira (23), em uma coletiva de imprensa, às afirmações do presidente estadunidense Barack Obama sobre o Tratado de Segurança do seu país com o Japão. Segundo Obama, o alcance do pacto inclui as Ilhas Diaoyu, sobre as quais as autoridades japonesas afirmam soberania, mas que pertencem à China.
Os EUA pretendem mandar para a sua base na Austrália um contingente complementar de 1.150 fuzileiros navais. Eles irão se juntar aos 200 militares que já se encontram na base da cidade de Darwin.