Para a deputada Alice Portugal (PCdoB-BA), as negociações para acabar com a greve dos policiais militares na Bahia estão sendo bem conduzidas pelo governo estadual. Ela não vê necessidade de abrir mais um contencioso com a entrada de parlamentares federais nas negociações. E defende o movimento reivindicatório, mas critica o que considera “um transbordamento” do movimento.
Deputados participam das negociações entre o governo e a Polícia Militar da Bahia, em greve há uma semana. Alguns apontam a aprovação da PEC 300, que estabelece piso salarial da categoria, como solução para o impasse. Os PMs baianos reivindicam o aumento de uma gratificação salarial e a anistia para os grevistas que aderiram ao movimento. O governo do estado só admite dar os 6,5% do reajuste linear do funcionalismo.
A deputada federal Alice Portugal (PCdoB-BA), que também é pré-candidata nas eleições para Prefeitura de Salvador (BA), defende negociação com os policiais militares que estão em greve na Bahia e criticou o fato do movimento ter sido considerado ilegal pela Justiça. “Esta ação não deve ser judicializada. Isto tem que ser resolvido e logo”, afirmou.
A situação é de medo na Bahia nesta sexta-feira (3/2) depois que cerca de 10 mil homens da Polícia Militar entraram em greve por tempo indeterminado. O movimento começou na quarta-feira e foi ganhando adesão em todo o estado, principalmente em Salvador, onde policiais em greve paralisaram o trânsito em várias regiões da cidade na tarde de ontem.
O comandante-geral da Polícia Militar da Bahia, coronel Alfredo Castro, confirmou nesta sexta-feira (3) que 10 mil PMs aderiram a greve liderada pela Associação dos Policiais, Bombeiros e seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra-BA). Esse número representa um terço do efetivo da coorporação. Os policiais reivindicam um plano de carreira, melhores salários e condições de trabalho, entre outras coisas.
A Polícia Militar da Bahia e o Corpo de Bombeiros realizaram assembleia realiza no Ginásio dos Bancários, nesta terça-feira (31), e decidiram parar as ativdades. A categoria, que lotou o ginásio, reivindica, entre outras coisas, a criação de um plano de carreira, pagamento da URV e melhores condições de trabalho.
A população de Salvador acordou apreensiva nesta quarta-feira (1/2), após a Associação dos Policiais, Bombeiros e de seus Familiares do Estado (Aspra) decidir pela paralisação de seus associados na noite de ontem. Após a assembleia, os manifestantes se dirigiram à Assembleia Legislativa, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), onde prometem ficar acampados até a volta do governador Jaques Wagner, que acompanha a presidente Dilma em viagem a Cuba.
Tomou posse no último dia 10 o Conselho Estadual de Comunicação da Bahia. A criação de conselhos faz parte das pautas que compõem as diversas agendas pela democratização da comunicação desde, pelo menos, a Constituição de 1988, e vem responder a uma intensa demanda civil (de acadêmicos, sindicatos, movimentos sociais, empresários etc) estando, inclusive, prevista dentre as propostas resultantes da 1ª Conferência Nacional de Comunicação.
Por Chalini Torquato Gonçalves de Barros*
A Bahia gerou um total de 76.041 empregos no ano de 2011, considerando a série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo pelas empresas. A informação é do Ministério do Trabalho e Emprego que, nesta terça (24), divulgou o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Campeã de crimes homofóbicos por seis anos consecutivos, a Bahia começa 2012 como o Estado que mais contabilizou mortes de homossexuais. Dos 20 casos notificados no País durante os primeiros 20 dias de janeiro, seis aconteceram no Estado nordestino – quatro deles na capital Salvador -, segundo informação do Grupo Gay da Bahia (GGB).
Por Ana Cláudia Barros
Chega a 18 o número de prefeituras ocupadas na Bahia pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). A ideia, segundo o movimento, é chegar a 25 ações em todo estado. Desde o dia 10, o MST vem ocupando sedes das administrações municipais para reivindicar melhorias nas escolas da zona rural em assentamentos de Reforma Agrária do MST. A Jornada Estadual em Defesa da Educação também exige melhor atendimento médico e odontológico aos assentados.
Oito prefeituras foram ocupadas por integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em municípios da Bahia, durante a terça-feira (10), para reivindicar melhorias nos assentamentos e acampamentos no estado. Eles exigem a instalação de escolas nos assentamentos e a melhoria das unidades já existentes. Uma jornada de luta do movimento se estenderá até domingo (16).