Organizações internacionais, como Unctad e OCDE, continuam a ser surpreendidas pelo crescimento da economia brasileira neste ano e fazem revisões enormes.
Entre janeiro e setembro o superávit foi US$ 71,31 bilhões. Somente em setembro o saldo é de US$ 8,9 bi. Recordes fazem o governo corrigir previsão anual para US$ 93 bi
Em grupo com 46 países, Brasil ficou na sexta colocação. Superávit comercial chega a quase US$ 70 bilhões até setembro, valor maior do que todo ano passado
Dados indicam que o valor das exportações pode chegar a US$ 90 bilhões neste ano; entre janeiro e julho as exportações brasileiras cresceram 6,9% para o país asiático
Secretário de Comércio Exterior durante o Governo Lula, Welber Barral adverte que, caso Estados Unidos e Europa decidam aplicar novas sanções à Rússia, exportadores seriam prejudicados.
As medidas adotadas por Bolsonaro, incluindo essa ofensiva de liberação de químicos, prejudicam acordos internacionais, como o do Mercosul e da União Europeia, uma vez que muitas destas substâncias são proibidas em mercados estrangeiros.
Paulo Feldmann concorda com o relatório da ONU e lembra que a China é responsável por 25% a 35% das exportações feitas pelo Brasil
“A pauta de vendas ao exterior está cada vez mais concentrada em uns poucos produtos e com seu dinamismo voltado para os bens primários provenientes da agricultura e da indústria extrativa”, escreve Luís Antonio Paulino
Se espalham pelo noticiário os relatos de dificuldades intransponíveis para pequenos empresários acessarem os recursos do Pronampe. Segundo Paulo Feldman, o novo programa só é bom para os bancos.
Levantamento de Paulo Roberto Rivera indica ainda que, desde 1995, o Brasil só apresentou superávit em sua conta corrente em cinco anos: de 2003 a 2007.
Entre 2000 e 2020, participação de manufaturados, máquinas e equipamentos na pauta de exportações caiu de 48% para 19%. Paralelamente, bens primários ampliaram presença, de 35% para 71%.
Estudioso da cultura como fator de desenvolvimento econômico e social, Luiz Carlos Prestes Filho criticou o modo como os governos brasileiros nada fazem para incluir produtos culturais nacionais nas exportações.