Grande parte dos bancos privados aceitou a nova proposta da Fenaban, em assembleia realizada em diversos estados brasileiros na noite desta segunda-feira (6). Os bancos públicos que não aceitaram a proposta vão realizar uma nova assembleia nesta terça-feira (7).
No BNB a greve continua.
Com greve forte e mobilizada, bancários brasileiros conquistavam uma nova proposta da Federação nacional dos Bancos (Fenaban). Na última sexta-feira (03), quarto dia da greve que paralisou 10.355 agências e centros administrativos nos 26 estados e no Distrito Federal, a Fenaban apresentou uma nova proposta que eleva o índice de reajuste de 7,35% para 8,5% (aumento real de 2,02%) nos salários e demais verbas salariais, de 8% para 9% (2,49% acima da inflação) nos pisos e 12,2% no vale-refeição.
No quarto dia consecutivo da greve nacional dos bancários, lideranças sindicais da cidade e do campo participaram nesta sexta-feira (3), de um ato político de apoio à greve dos trabalhadores e trabalhadoras dos bancos. A manifestação aconteceu na porta da agência do Bradesco, no centro de Aracaju.
Nesta sexta-feira (3), após quatro dias de greve dos bancários, a Federação Nacional dos Bancos elevou a proposta de reajuste salarial de 7,35% para 8,5%, o que encaminha o movimento de paralisação para o final.
Os bancários realizaram nesta quinta-feira (2), no terceiro dia da greve nacional da categoria, manifestações em pelo menos 11 capitais, rechaçando a proposta de independência do Banco Central, defendida principalmente pela presidenciável Marina Silva (PSB). A mobilização contou com a participação da CTB, CUT, Intersindical e vários movimentos sociais, como o MST, UNE, UBES e UJS.
O terceiro dia de greve dos bancários no Ceará foi bastante movimentado e marcado por uma adesão cada vez mais crescente. Na quinta-feira (02/10), foram paralisadas 346 em todo o Estado, representando 65,46% de adesão.
A greve da categoria no estado se supera a cada ano. A paralisação por tempo indeterminado, iniciada na terça-feira (30/09), depois de mais um mês em negociação com a Federação Nacional dos Bancos, caminha para a maior dos últimos anos. Em apenas três dias, foram fechadas 839 agências em toda a Bahia. Isso quer dizer que, das 1.018 unidades, apenas 179 estão abertas. Em Salvador, cidade com maior número de agências, 310 no total, 218 deixaram de prestar atendimento nesta quinta-feira (02/10).
Em greve desde a última terça-feira (30), bancários de todo Brasil participam, nesta quinta-feira (2), de um protesto contra a autonomia do Banco Central que para a categoria dar independência ao BC é entregar nas mãos do mercado financeiro o comando da política macroeconômica do país. Os protestos acontecem em frente às representações do BC nas capitais. Participam São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Curitiba, Porto Alegre, Fortaleza e Belém.
A adesão dos bancários cearenses à greve da categoria está cada dia mais forte. Nesta quarta-feira (01/10), segundo dia da paralisação, estiveram paralisadas 329 agências das 527 existentes em todo o Estado, o que representa 62,42% de adesão. O crescimento é visível pelos vários corredores bancários de Fortaleza, bem como no Interior. A adesão massiva é de dentro pra fora, cabendo aos bancos privados um registro de destaque nesta greve no Ceará.
Os bancários fecharam pelo menos 6.572 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados em 26 estados e no Distrito Federal na terça-feira (30), primeiro dia da greve nacional da categoria por tempo indeterminado. São 427 unidades paralisadas a mais que no primeiro dia da greve do ano passado (6.145), um crescimento de 6,95%.
Após cinco rodadas de negociação com a direção do Banco do Estado de Sergipe (Banese), foi apresentada nesta segunda (29) uma proposta discutida em assembleia específica. Os bancários aprovaram a proposta e não vão aderir à greve nacional.