Desde 1992, Cuba leva à Assembleia Geral da ONU um projeto de resolução sobre a necessidade de se pôr fim ao bloqueio econômico e social imposto pelos Estados Unidos. Nesta terça-feira (27) acontece novamente uma sessão de votação sobre um novo projeto para derrubar o bloqueio, uma vez mais alimenta-se a esperança de que todos os países votem a favor da ilha.
O dia 27 de outubro poderá ser uma data inesquecível para Cuba. Neste dia, em Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), em Nova York, a comunidade internacional irá se pronunciar sobre o pedido de Cuba pelo fim bloqueio econômico, financeiro e comercial feito pelos Estados Unidos. O primeiro pronunciamento sobre o tema aconteceu em 17 de dezembro de 2015, quando os países iniciaram um novo momento nas suas relações diplomáticas, com a abertura de embaixadas em Washington e Havana.
O governo dos Estados Unidos reforçou em 2015 o bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto a Cuba, uma política que contribuiu para a deterioração da economia da ilha e incrementou as carências da população.
O ministro de Relações Exteriores do Equador, Ricardo Patiño, afirmou nesta quarta-feira (21) que durante a próxima Assembleia Geral da ONU, na terça-feira (27), seu país votará pelo fim do bloqueio dos Estados Unidos a Cuba que já dura mais de meio século.
O tenente-general russo (reformado) Nikolai Leónov qualificou hoje de "odioso e obsoleto" o bloqueio econômico, comercial e financeiro dos Estados Unidos contra Cuba, em declarações à Prensa Latina.
Por Jorge Petinaud*
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Por Ariel Terrero* em Cubadebate
Os eventos quase se atropelam desde que começaram a andar em 17 de dezembro. Declarações surpreendentes, reuniões, diálogos risonhos, acordos, coletivas de imprensa, visitas de alto nível, embaixadas, gestos inesperadamente amistosos, denúncias contra o vento e a maré, promessas, ameaças veladas e não tão veladas, olhares enigmáticos, bênçãos papais, engodos, fatos, incógnitas.
Por Ariel Terrero* em Cubadebate, tradução Blog da Resistência
Em um ambiente "respeitoso e construtivo", os presidentes Barack Obama e Raúl Castro se reuniram nesta terça-feira (29) no salão nobre das Nações Unidas, durante a 70ª Assembleia Geral da ONU. Este foi o segundo encontro oficial que realizam após o ocorrido em abril deste ano, no Panamá.
O presidente de Cuba, Raúl Castro, exigiu o fim do bloqueio dos Estados Unidos a Cuba durante sua participação na 70ª sessão da Assembleia geral da ONU, nesta segunda-feira (28). Além do bloqueio, que já causou incontáveis danos econômicos à ilha, Raúl também pediu a devolução do território ocupado ilegalmente pela Base Naval de Guantánamo.
No avião, durante o trajeto entre Cuba e Estados Unidos, o papa Francisco defendeu o fim do embargo e a reaproximação dos dois países. “Meu desejo é que eles terminem com um bom resultado, que eles alcancem um acordo que satisfaça ambas as partes”, afirmou em entrevista.
Começaram nesta quarta-feira (16) em Washington os “Dias de Ação contra o bloqueio”, que seguirão até sexta-feira (18) e que foram convocados pelas organizações civis Comitê Internacional da Paz, Justiça e Dignidade dos Povos e Pastores pela Paz (IFCO), com o apoio de grupos de solidariedade com Cuba nos Estados Unidos. A jornada será acompanhada com ações solidárias em outras cidades dos Estados Unidos e em vários países, incluindo Bélgica, Brasil, Canadá, Rússia, Suécia e Suíça.
Raúl Castro Ruz, presidente cubano, em discurso feito no encerramento do 5º Período de Sessões da 8ª Legislatura da Assembleia Nacional, nesta quinta-feira (15), fez um rico balanço dos últimos acontecimentos, incluindo as conversações com os EUA e expressou sua solidariedade “à presidenta Dilma Rousseff e ao povo brasileiro que defendem importantes avanços sociais e políticos de integração regional”.