Na última quarta-feira (16), no marco do 3º Fórum Brics Sindical, os participantes do evento encerraram suas atividades em Fortaleza com as deliberações para o próximo encontro.
Pedi aos editores do Granma que me dispensem nesta ocasião da honra de publicar o que vou escrever na primeira página do órgão oficial de nosso Partido, pois penso expressar pontos de vista pessoais sobre temas que, por conhecidas razões de saúde e de tempo, não pude apresentar nos órgãos coletivos de direção do Partido e do Estado, como os Congressos do Partido, ou as reuniões pertinentes da Assembleia Nacional do Poder Popular.
Por Fidel Castro, no jornal Granma
A Sexta Cúpula do Brics atraiu mais atenção do que as demais reuniões de seu tipo na curta história da aliança, e não apenas de seus próprios integrantes: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Dois grupos externos definidos por interesses divergentes acompanharam de perto a cúpula, realizada em Fortaleza, nos dias 14 e 15, e em Brasília, no dia 16.
Por Shastri Ramachandaran, na agência IPS
Especialistas explicam como funcionarão Novo Banco de Desenvolvimento e Fundo de investimento do Brics, que devem mudar a ordem política e social do mundo.
O Brasil sediou nos dias 15 e 16 de julho um dos mais importantes eventos da vida econômica e política mundial.
Por José Reinaldo Carvalho*
O presidente da China, Xi Jinping, propôs nesta quinta-feira (17) a criação de dois fundos, no valor de US$ 25 bilhões, e de uma linha de crédito especial de até US$ 10 bilhões para os países da América Latina e do Caribe. Durante a reunião com países da região, no Palácio Itamaraty, o presidente chinês também propôs a criação do Fórum América Latina-Caribe e China, que deve se reunir pela primeira vez em janeiro de 2015, em Pequim.
Durante a visita do presidente chinês Xi Jinping, a presidenta Dilma Rousseff considerou que a relação bilateral tem o objetivo de transformar Brasil e China em nações com oportunidades para seus povos. Dilma ressaltou também os investimentos anunciados nesta quinta-feira (17), ampliação da cooperação em áreas variadas e afirmou que os dois países são parceiros na construção de uma ordem internacional pacífica, democrática e inclusiva e qualificou como sólida a relação de 40 anos com o país.
Representantes das maiores economias emergentes e de quase três bilhões de pessoas no mundo, os chefes de Estado e Governo do Brics, reunidos em Fortaleza (CE), na quarta (15), e em Brasília, na quinta-feira (16), afirmaram prioridade à diplomacia para a solução de conflitos e a convergência sobre a urgente reforma do sistema internacional, especialmente do Conselho de Segurança das Nações Unidas. As posições são definidas na Declaração de Fortaleza.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
A Declaração de Fortaleza emitida pelos líderes do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul no primeiro dia da 6ª Cúpula do Brics, na quarta-feira (15), trata de uma série de questões significativas no atual contexto internacional. Entre os 72 pontos do documento estão posições sobre diversos conflitos graves ainda em curso, com ênfase para a situação no Oriente Médio. Leia a íntegra do documento no final desta matéria.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
“Serei a porta-voz de vocês no Brics”, declarou a presidenta Dilma Rousseff, aos representantes das centrais sindicais brasileiras e estrangeiras que entregaram para ela a Carta de Fortaleza, reivindicando a oficialização do Brics Sindical.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou que a União das Nações Sul-Americanas (Unasul) e os países membros do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) são dois blocos que convergem. Maduro participou na reunião do grupo Brics-Unasul, como parte da agenda do encontro do bloco de países emergentes.
A presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, agradeceu nesta quarta-feira (16) o apoio dos países do Brics (grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) na briga entre seu país e os chamados fundos abutres.