O presidente da Força Sindical, deputado federal Paulo Pereira da Silva, informou que dirigentes das centrais sindicais vão se reunir na próxima quinta-feira (3) com a presidenta Dilma Rousseff para discutir os juros bancários. Paulinho, como é conhecido, participou da comemoração do Dia do Trabalho organizada por cinco centrais sindicais, na Praça Campo de Bagatelle, zona norte de São Paulo.
“Diversidade no Brasil e no Mundo, Um Olhar de Cinco Jeitos”. Esse é o tema da festa da Central Única dos Trabalhadores (CUT) em São Paulo, para comemorar o 1º de Maio. O objetivo é valorizar a política, a cultura e a história das cinco regiões do país. Desde a segunda-feira (30) a central realiza uma série de eventos com ato político, manifestações culturais e feira gastronômica, no Vale do Anhangabaú.
Muita música e sorteios de prêmios marcam a festa do 1º de Maio na Praça Campo de Bagatelle (próximo à estação Santana do Metrô), Zona Norte da capital paulista, promovida pela Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Força sindical, Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), União Geral dos Trabalhadores (UGT) e Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST). O evento seguirá até o final do dia.
Nesta segunda-feira (dia 30), véspera do Dia do Trabalhador, os dirigentes das centrais sindicais apresentarão o palco da festa à imprensa. Este ano, as seis centrais sindicais – Força Sindical, CTB, CGTB, Nova Central e UGT – voltam a se unir na comemoração do 1º de Maio na Praça Campo de Bagatelle, em São Paulo.
Por melhores empregos e renda, trabalhadores defendem indústria
No dia internacional dos trabalhadores, manifestantes de todo o país vão se mobilizar contra a ganância financeira, levantando bandeiras como "menos juros, mais desenvolvimento, empregos e salários". A data foi oficialmente instituída em 1891, durante o Congresso da Segunda Internacional de Bruxelas.
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Trabalho Escravo decidiu, em sua reunião desta quarta-feira (24), se unir às centrais sindicais e à Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República na manifestação marcada para o próximo dia 8 de maio pela aprovação da PEC do Trabalho Escravo, prevista para ser votada nesse dia. A manifestação faz parte da programação do Dia do Trabalhador – 1º de maio.
Desenvolvimento com menos juros, mais salários e empregos. Essas são bandeiras do 1º de Maio Unificado de 2012 das centrais sindicais. Na data, haverá uma grande festa para marcar a luta do trabalhador e será definido um calendário de lutas de ações para todo o ano, além da formulação da pauta de interesse de trabalhadores e trabalhadoras.
Dados preliminares, atualizados até esta segunda-feira (16), apontam que a liderança da Central Única dos Trabalhadores (CUT), ainda incontestável, começa a ser arranhada pelas demais centrais.
Integrantes das Centrais Sindicais vão acompanhar de perto, amanhã (17), a partir das 10h, a votação do projeto de resolução nº 72, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), do Senado, em Brasília (DF). O texto põe fim a chamada guerra dos portos, de isenção fiscal e, consequentemente, provoca a desindustrialização do país.
As centrais sindicais, entidades empresariais e o movimento estudantil convoca a todos os trabalhadores para o ato contra a desindustrialização, pela geração de mais emprego e renda, que acontecerá em São Paulo (SP), na quarta-feira (4), a partir das 10h, na Assembleia Legislativa de SP (Alesp).
É difícil imaginar iniciativa mais inoportuna para o movimento sindical que a campanha contra a contribuição sindical lançada pela CUT na segunda-feira (26), em Campinas (SP). A proposta, dotada de inegável viés liberal, é polêmica e exclusivista.
Por Wagner Gomes*