Nesta segunda-feira (dia 30), véspera do Dia do Trabalhador, os dirigentes das centrais sindicais apresentarão o palco da festa à imprensa. Este ano, as seis centrais sindicais – Força Sindical, CTB, CGTB, Nova Central e UGT – voltam a se unir na comemoração do 1º de Maio na Praça Campo de Bagatelle, em São Paulo.
Por melhores empregos e renda, trabalhadores defendem indústria
No dia internacional dos trabalhadores, manifestantes de todo o país vão se mobilizar contra a ganância financeira, levantando bandeiras como "menos juros, mais desenvolvimento, empregos e salários". A data foi oficialmente instituída em 1891, durante o Congresso da Segunda Internacional de Bruxelas.
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Trabalho Escravo decidiu, em sua reunião desta quarta-feira (24), se unir às centrais sindicais e à Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República na manifestação marcada para o próximo dia 8 de maio pela aprovação da PEC do Trabalho Escravo, prevista para ser votada nesse dia. A manifestação faz parte da programação do Dia do Trabalhador – 1º de maio.
Desenvolvimento com menos juros, mais salários e empregos. Essas são bandeiras do 1º de Maio Unificado de 2012 das centrais sindicais. Na data, haverá uma grande festa para marcar a luta do trabalhador e será definido um calendário de lutas de ações para todo o ano, além da formulação da pauta de interesse de trabalhadores e trabalhadoras.
Dados preliminares, atualizados até esta segunda-feira (16), apontam que a liderança da Central Única dos Trabalhadores (CUT), ainda incontestável, começa a ser arranhada pelas demais centrais.
Integrantes das Centrais Sindicais vão acompanhar de perto, amanhã (17), a partir das 10h, a votação do projeto de resolução nº 72, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), do Senado, em Brasília (DF). O texto põe fim a chamada guerra dos portos, de isenção fiscal e, consequentemente, provoca a desindustrialização do país.
As centrais sindicais, entidades empresariais e o movimento estudantil convoca a todos os trabalhadores para o ato contra a desindustrialização, pela geração de mais emprego e renda, que acontecerá em São Paulo (SP), na quarta-feira (4), a partir das 10h, na Assembleia Legislativa de SP (Alesp).
É difícil imaginar iniciativa mais inoportuna para o movimento sindical que a campanha contra a contribuição sindical lançada pela CUT na segunda-feira (26), em Campinas (SP). A proposta, dotada de inegável viés liberal, é polêmica e exclusivista.
Por Wagner Gomes*
Tem início nesta terça-feira (27), em São Paulo e em Fortaleza, a 7ª Jornada Nacional de Debates do Dieese, sobre os temas "Negociações Coletivas em 2012" e "Rotatividade".
Uma marcha entre o Largo Glênio Peres e a Praça da Matriz, em Porto Alegre, na tarde de segunda-feira (26), vai abrir oficialmente o calendário nacional de atividades contra a desindustrialização, construído pelo Fórum das Centrais Sindicais através do Pacto pelo Desenvolvimento com geração de emprego e renda.
Estados brasileiros se comportam como caçadores com alto grau de miopia: erram o alvo, afugentam a presa e, ainda por cima, atiram no próprio pé. Pelo menos 10 unidades da Federação instituíram benefícios fiscais para a importação de produtos pelos seus portos. Agindo dessa maneira, trabalham contra os próprios interesses, pois ferem a indústria brasileira, deixam de criar centenas de milhares de empregos e deprimem a atividade econômica que poderia lhes render uma arrecadação maior.