O processo de privatização da exploração do lítio chileno tomou um inesperado rumo após o presidente Sebastián Piñera anular o contrato de licitação que havia sido definido na semana passada, quando foi anunciada a vitória da empresa chilena SQM.
Nesta segunda-feira (1) os quatro presos mapuches em greve de fome na Araucania chilena fizeram um chamado à essa comunidade indígena para recuperarem seus territórios, em mãos de empresas multinacionais e latifundiários.
“A educação no Chile requer hoje mudanças estruturais, para que os setores mais desprivilegiados não sejam cada vez mais excluídos do acesso ao ensino”, disse o presidente da Coordenadora Nacional de Estudantes Secundários (Cones), Cristofer Sarabia.
Os Carabineros (Polícia militarizada) do Chile reprimiram aos estudantes que nesta quinta-feira (27) saíram nas ruas para exigir uma educação pública, gratuita e de qualidade. Os uniformizados impediram que um grupo de pessoas avançassem até a Universidade de Santiago, onde iniciou-se a concentração.
Os quatro presos Mapuches que mantém greve de fome no presídio de Angol, na Araucanía chilena, já perderam até 10 quilos, ao cumprir nesta terça-feira (25) um mês de greve de fome por um julgamento justo e pela recuperação de seu território
A Sociedad Química y Minera de Chile (SQM), empresa de Julio Ponce Lerou, ganhou a primeira licitação realizada no Chile para explorar o lítio, com uma oferta de 19 mil 301 milhões de pesos chilenos (cerca de 40 milhões de dólares) superou as concorrentes, segundo informou o Ministério de Mineração.
No Chile, representantes da comunidade Mapuche exigem do Governo a libertação de quatro cidadãos presos na cadeia de Angol, na Araucanía chilena, que cumpriram nesta sexta-feira (21), 26 dias em greve de fome.
Três presos mapuches, que completam 25 dias de greve de fome nesta quinta-feira (20), no presídio de Angol, na Araucania, denunciaram que não receberam resposta das autoridades chilenas para suas demandas.
Um grupo de estudantes chilenos denunciou nesta quinta-feira (20) que as despesas militares do país consomem uma boa parte do Produto Interno Bruto (PIB), o que vai a detrimento dos fundos para educação.
O arcebispo de Santiago, Ricardo Ezzati, reconheceu nesta terça-feira (18) o mal-estar existente entre os chilenos perante a distribuição desigual da riqueza, que produz desigualdades escandalosas, falta de oportunidades e até perda de benefícios conquistados.
No Chile, representantes da comunidade mapuche exigiram ao governo a liberação dos cinco indígenas detidos no presídio de Angol, na Araucanía chilena, que nesta sexta-feira (14) cumprem 19 dias em greve de fome. "Estamos apoiando nossos irmãos em greve de fome, acusados injustamente, foi preparada uma montagem para acusar nossos irmãos, com testemunhas encapuzadas”, declarou, à Prensa Latina, Nibaldo Huenuman, um dos líderes da comunidade mapuche na região metropolitana.
Em entrevista à agência de notícias IPS, a estudante Camila Vallejo faz um balanço do movimento chileno e conta quais são seus planos para os próximos anos. Depois de protagonizar o movimento estudantil em 2011, como presidenta da Federação de Estudantes da Universidade do Chile (Fech), agora, em segundo plano na entidade, se prepara para se formar em Geografia e pensa em contribuir de alguma maneira com busca de um outro Chile possível, mesmo que seja em um cargo público no parlamento.