“Manifestamos nossa profunda indignação e forte protesto pela atitude irresponsável do deputado”, disse, em nota, a Embaixada da China no Brasil
A agressão à China e aos chineses feita pelo filho de Jair Bolsonaro foi refutada pelo PCdoB que, em solidariedade, cobrou desculpas do governo brasileiro.
Em meio à expansão crescente da doença no Brasil, congressistas não pouparam na reprimenda ao filho 02 de Jair Bolsonaro por post acusatório contra chineses
No Twitter, Eduardo Bolsonaro escreveu que a “culpa” pela crise do coronavírus é da China. O embaixador do país asiático no Brasil, Yang Wanming, rebateu o disparate e passou a sofrer ameaças
Filho do presidente abriu uma crise diplomática após acusar sem provas o país asiático de ser o culpado pela pandemia do novo coronavírus
Filho 03 do presidente Bolsonaro afirmou em rede social que a China é a culpada pela pandemia de coronavírus
Nesta quarta-feira (18) o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), um dos membros do “clã Bolsonaro” que comanda a República, partiu para o ataque contra a China. A resposta do gigante asiático, através de sua embaixada, foi imediata e contundente. Por Wevergton Brito Lima*
Para o governador, o filho do presidente coloca o país numa situação delicada num momento crítico da economia e diante da pandemia do coronavírus
Em toda essa luta por conter a expansão do coronavírus pelo mundo, o papel da China tem sido extraordinário, seja mobilizando seu povo em uma amplitude e intensidade gigantescas para a luta penosa seja, depois de contido o vírus em seu território, manifestando sua solidariedade efetiva e expressiva à luta de outros povos pelo mesmo objetivo. Por essas razões, a admiração à China tem crescido muito.
Embaixada da China no Brasil acusou filho do presidente de ter contraído “vírus mental” e replicado insinuações de Trump
Enquanto o Brasil começa a viver de perto os efeitos do coronavírus e a combater a sua propagação no país, nós, aqui na China, estamos alguns meses mais adiante nessa dura e longa batalha contra esse inimigo comum da humanidade. Por isso, olhar para o exemplo chinês pode nos fornecer algumas pistas de para onde o futuro aponta.
A China anunciou – nesta terça-feira (17) no horário brasileiro e na quarta-feira (18) no horário de Pequim – restrições a cinco organizações de imprensa dos Estados Unidos, em reciprocidade com as ações semelhantes recentemente tomadas contra seus escritórios de mídia em Washington.