Osmar Júnior, líder do PC do B na Câmara, considera a aprovação do novo Código Florestal uma grande avanço para o Brasil.
O deputado federal Osmar Júnior (PCdoB) comentou hoje (27) sobre a aprovação do projeto do Novo Código Florestal na Câmara Federal. Em entrevista ao Jornal do Piauí, Osmar defendeu que o projeto é equilibrado e disse que críticas são feitas principalmente por quem participou da elaboração do texto da lei. Osmar falou também sobre eleições 2012. Segundo ele, o PCdoB trabalhará para ter candidato próprio a prefeito de Teresina.
O deputado federal Aldo Rebelo voltou a criticar nesta quinta-feira (26) a atuação das organizações não governamentais (ONGs) ambientalistas, principalmente as internacionais, nas discussões do projeto do novo Código Florestal Brasileiro. Para Aldo — que foi o relator do texto-base do novo Código, aprovado nesta semana na Câmara —, essas ONGs fizeram lobby para criar uma legislação “fabricada em gabinetes”.
Neste 24 de maio a Câmara dos Deputados aprovou, por ampla maioria, o texto do relator Aldo Rebelo (PCdoB-SP) para o novo Código Florestal. O projeto agora segue para o Senado. Há 12 anos o Legislativo tenta construir um novo código. Nesta quinta-feira (26), passado o furacão das pressões que envolveram a votação do projeto, em entrevista exclusiva à TV Vermelho, Aldo Rebelo fala do Código Florestal como você nunca viu.
A bancada do PCdoB na Câmara divulgou nota oficial em que destaca a aprovação do novo Código Florestal pela Câmara dos Deputados na noite desta terça-feira, dia 24, como “uma grande vitória para o Brasil”. Leia íntegra da nota assinada pelo líder, deputado Osmar Júnior (PI):
Um dia após a aprovação do novo Código Florestal, o deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), relator da matéria, convocou coletiva de imprensa para esclarecer notícias equivocadas veiculadas acerca do novo texto aprovado pela Câmara dos Deputados. Ele reafirmou que nas emendas que formam o seu texto base não há autorizações para desmatamentos em áreas de preservação permanente e que as atividades já consolidadas em áreas de preservação permanente não serão automaticamente mantidas.
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, afirmou hoje (25) que o governo não “jogou a toalha” com a derrota sofrida ontem (24) na votação do Código Florestal. As posições defendidas até agora pelo governo serão mantidas nas discussões no Senado, onde o ministro espera que o debate ocorra sem “tantas paixões”.
Com firmeza e independência, a Câmara dos Deputados aprovou o novo Código Florestal, de autoria do deputado Aldo Rebelo, protagonista do desafio inquestionável de vencermos a pressão internacional de países ricos e pavimentarmos o desenvolvimento da agricultura e da pecuária nacional em equilíbrio com uma justa e necessária proteção ambiental.
Por Nádia Campeão*
Dirijo-me aos leitores do Vermelho para me contrapor ao sr. Gilson Caroni, ilustre professor de Sociologia das Faculdades Integradas Hélio Alonso, do Rio de Janeiro, que, no artigo “Amazônia: Qual o código da nossa esquerda?”, do dia 16, tece comentários aparentemente lúcidos, alguns até verdadeiros.
Por Altair Lebre
A baixa rejeição ao novo Código Florestal na Câmara dos Deputados poderia ter sido ainda menor se não fosse o receio — ou, talvez, preconceito puro — de parte dos deputados de São Paulo e do Rio de Janeiro. O texto-base do relator Aldo Rebelo (PCdoB-SP) foi aprovado na noite desta terça-feira (24) por 410 votos a 63.
Por André Cintra
O projeto de lei do novo Código Florestal, aprovado pela Câmara, altera a lei ambiental que estava em vigor desde 1965. Algumas das mudanças aprovadas ainda podem ser alteradas durante a votação no Senado. Trechos do texto do novo Código Florestal também poderão ser vetados pela presidente Dilma Rousseff. As principais mudanças que podem ocorrer caso o projeto seja transformado em lei, dizem respeito às definições sobre reserva legal e áreas de preservação permanente (APP).
A Câmara dos Deputados aprovou por 410 votos a favor, 63 contrários e 1 abstenção o novo Código Florestal. A ampla maioria favorável ao texto-base, ressalvadas as emendas, consagrou o relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP). Apenas os líderes do Psol e PV recomendaram voto contrário à matéria.