Em meio à crescente ameaça de uma intervenção militar na Síria, o presidente da Rússia, Vladimir Pútin, advertiu o ocidente nesta quarta-feira (4) para que não adote medidas unilaterais contra este país árabe.
O presidente interino do Egito, Adli Mansur, manifestou na terça-feira (3) a oposição de seu país a una eventual ofensiva contra a Síria.
Sem apresentar até hoje uma só prova que incrimine o governo sírio pelo suposto uso de armas químicas, os Estados Unidos persistem nas intenções de bombardear o país, ignorando a ONU e a opinião pública.
Por Luis Brizuela Brínguez
O presidente sírio, Bashar al-Assad, advertiu nesta segunda-feira (2) que uma ação militar dos países ocidentais contra Damasco poderia desencadear uma "guerra regional". País se dirige ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, para que impeça o ataque imperialista.
Neste sábado (31 de agosto), o presidente dos Estados Unidos Barack Obama anunciou sua decisão de atacar a Síria. Mas, em busca de mais aliados, a superpotência imperialista avisou que, depois da negativa do Parlamento britânico a uma intervenção militar no país e da oposição da Rússia e da China no Conselho de Segurança das Nações Unidas, tentará mobilizar apoio internacional e aguardará uma decisão do Congresso para atacar.
A Síria, com mais de dez mil anos de civilização, berço do alfabeto mais antigo, com sua capital Damasco, uma das cidades mais antigas do mundo, está prestes a ser atacada militarmente pela potência bélica mais poderosa, letal e sem escrúpulos que a humanidade já conheceu.
Por Socorro Gomes, especial para o Vermelho
O Partido dos Comunistas Italianos publicou em sua página na Internet uma nota condenando os preparativos das potências imperialistas da Otan para uma guerra de agressão à Síria, e conclamando a uma ampla mobilização em solidariedade ao país árabe e pelo relançamento do movimento pela paz. Leia a íntegra.
Com movimentos navais próximos ao litoral da Síria, mísseis de cruzeiro prontos no Mar Mediterrâneo e uma retórica que sobe de tom, os Estados Unidos se aproximam cada vez mais de uma possível ação militar contra esse país do Oriente Médio.
O ministro sírio da Informação, Omran al-Zoubi, assegurou neste sábado que um possível ataque militar contra seu país será respondido por Damasco de forma contundente, e advertiu sobre suas consequências muito graves para toda a região.