À vista de todos, o governo golpista destrói o Brasil. Aos poucos, o Brasil que tirou 34 milhões da miséria, que saiu do Mapa da Fome, que descobriu o pré-sal, que entrou no G8, que formou o BRICS, que se livrou do FMI vai se tornando tão pequeno, tão medíocre, tão vazio como Temer e Geddel.
Por Marcelo Zero*
“Nas redes, vejo um dos mais ativos articuladores de manifestações pelo impeachment em Fortaleza se limitar a um abaixo-assinado virtual sobre o tema. Quem sabe tenha chegado o momento de admitir que talvez a rejeição que lotou as ruas foi a outra coisa”.
Por *Carlos Mazza
A presidenta da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) Camila Lanes, condenou a prioridade de gastos do Ministério da Educação (MEC) do governo Temer. Em meio à crise econômica, o Ministro da pasta, Mendonça Filho (DEM-PE), liberou 1,8 milhões para a divulgação de uma propaganda em defesa da Reforma do Ensino Médio, que é exibida diariamente nas rádios e TV´s do território nacional.
Por Laís Gouveia
A Câmara aprovou, nesta quinta-feira (24), a urgência para o projeto que estabelece medidas contra a corrupção aprovado em comissão especial durante a madrugada. A votação da matéria deve ficar para a próxima semana. O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta manhã que espera votar o projeto até terça-feira (29).
A base do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura pagamento de propina em contratos de fornecimento de merenda na Secretaria estadual da Educação tentou nesta quarta-feira (23) rejeitar um pacote de requerimentos de convocação e aprovar a anulação de outros já aprovados.
A deputada Ângela Albino (PCdoB-SC), membro da comissão especial que analisa o projeto que estabelece medidas contra a corrupção, defende que “um conjunto tão extenso e relevante de medidas que vão impactar no direito penal brasileiro, precisa ser visto com mais zelo, com mais prudência”, afirmou, em meio a um processo tumultuado de mudanças constantes do parecer do relator, deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS).
O ressonar de moedas se faz ouvir ao longe na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Pra todo lado que se vire, há novos casos de assalto aos cofres públicos ou de assaltantes já renomados no ramo sendo postados em cargos importantes da República, sem dó nem piedade, como se tudo fosse a coisa mais normal do mundo.
Em meio a discussão das medidas contra a corrupção em comissão especial da Câmara, na tarde desta terça-feira (22), o deputado Fausto Pinato (PP-SP) apontou o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da Operação Lava Jato no Ministério Público Federal, de estar pressionando o parlamento para votar uma proposta que privilegia o Judiciário.
“A corrupção é sinônimo desse governo ilegítimo. Precisamos nos unir e evitar o avanço dessa trupe que assaltou o poder e que precisa ser banida com novas eleições”, afirmou a deputada Alice Portugal (PCdoB-BA) sobre o escândalo envolvendo o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, braço direito de Temer.
Reunir provas contra a conduta ilegal do ministro da Secretaria do Governo de pressionar o ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, para liberar ilegalmente um empreendimento imobiliário em que é dono de uma unidade. Com esse objetivo, o deputado Jorge Solla (PT-BA) apresenta nesta segunda-feira (21) requerimento de convocação de Calero na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (CFFC) da Câmara de Deputados.
Mesmo sendo um dos políticos mais citados por delatores da Lava Jato, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) se sentiu à vontade para falar sobre a operação, numa entrevista ao jornalista Pedro Venceslau, do jornal paulistano O Estado de S.Paulo, em que defendeu a anistia ao caixa dois pretérito, se disse inocente das acusações que sofre e sugeriu, nas entrelinhas, a prisão do ex-presidente Lula.
Relatora da comissão que vai vasculhar contracheques que ultrapassem o teto legal de R$ 33.763, senadora Katia Abreu (PMDB-TO) afirma que receber salário acima do limite também é uma forma de corrupção e sustenta que é preciso enfrentar o corporativismo das entidades representativas do Judiciário, que alegam ser alvo de retaliação.