Nas assembleias legislativas estaduais de SP, BA, GO e PE já acontecem perseguições que visam criminalizar o movimento que luta pela reforma agrária
Bruno Stankevicius, coordenador do De Olho nos Ruralistas, fala em inversão de narrativas para criminalizar luta pela terra com CPI do MST
CPI tenta criminalizar toda a luta no campo na imagem do MST; reunião com Polícia Judiciária na região do Pontal do Paranapanema (SP) teve visitas em localidades da FNL
Assinada por seis entidades, a nota manifesta insatisfação com a instalação e condução da comissão. Em 38 anos, o MST já assentou mais de 450 mil famílias
Deputada condena desconhecimento sobre o MST em CPI. Para a parlamentar, falta de informação é vexatória e plano de trabalho foi criado para criminalizar movimento
Ministro do STF, Alexandre de Moraes atendeu uma representação do Ministério Público Federal
Pré-candidato a prefeitura de São Paulo, Salles projeta ofensiva contra Guilherme Boulos, coordenador do MTST
A secretaria nacional do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) questiona, em nota divulgada à imprensa, os objetivos da bancada ruralista que insiste em prorrogar a CPMI que investigou a ligação entre entidades da reforma agrária e ministérios do governo. A Comissão deveria ser concluída hoje, dia 17 de julho, mas alguns parlamentares querem que ela continue mesmo com a conclusão do relatório final que mostrou que nenhuma das denúncias investigadas tinham fundamento.
Convocada com o objetivo de criminalizar os movimentos sociais, em especial o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) contra a Reforma Agrária pode terminar nesta quinta-feira (7/7). Às 14h, o relator da Comissão, deputado federal Jilmar Tatto (PT-SP), fará a leitura de seu relatório, depois de ter ouvido entidades ligadas à Reforma Agrária e órgãos governamentais.
O professor Miguel Carter é organizador do livro ‘Combatendo a Desigualdade Social – O MST e a Reforma Agrária no Brasil.’. Esta semana, ele conversou com o jornalista Paulo Henrique Amorim, por telefone. Na entrevista, Carter fornece dados interessantes que mostram como se estabelece o preconceito de classe contra os sem-terra no Brasil e tabém revela números que mostram que entidades ligadas ao latifúndio, como o CNA de Kátia Abreu, recebe até 25 vezes mais dinheiro público do que o MST.
Foco da comissão parlamentar mista de inquérito da Terra deveria ser a atuação nacional da Confederação Nacional da Agricultura no Serviço Nacional de Aprendizagem Rural.
O relator da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), deputado Jilmar Tatto (PT-SP), quer encerrar a CPI em junho, antes da Copa do Mundo e das eleições presidenciais. A preocupação é terminar os trabalhos antes do recesso de julho, porque no segundo semestre, em função da campanha eleitoral, pouca coisa acontece.