A situação econômica mundial está surpreendendo a todos porque é algo mais que uma crise conjuntural de curto prazo e este período se caracteriza pela insegurança, instabilidade e imprevisibilidade.
Os países mais industrializados do Grupo dos Oito (G8) avaliam desde esta sexta-feira (14) a economia global, encoberta por uma crise que parece indefinida. A reunião do G8 mais a Rússia, realizada na Irlanda do Norte, teve como primeiro tema a questão da ciência, sobretudo em relação aos alimentos geneticamente modificados, em jornada com a presença de cientistas e comerciantes, mas debateu também a abertura dos mercados e o comércio internacional como fator fundamental para superar a crise.
Em mais uma reflexão nos estúdios da Rádio Vermelho, José Reinaldo Carvalho falou sobre a representação do PCdoB em dois eventos intenacionais ocorridos na Bélgica, nos quais foram debatidos os reflexos da crise do modelo capitalista e sua ofensiva contra os direitos democráticos, a liberdade e a soberania, e o papel da China no mundo.
O porta-voz da chancelaria chinesa, Hong Lei, afirmou nesta terça-feira (4) em Pequim em entrevista coletiva que a parte chinesa está disposta a enfrentar, de mãos dadas com os EUA, as dificuldades econômicas e promover a recuperação econômica mundial.
As desigualdades e o desemprego aumentaram na maioria dos países desenvolvidos, golpeados pela crise, mas tendem a se reduzir nos países emergentes e em desenvolvimento, revela um informe da Organização Internacional do Trabalho (OIT), divulgado nesta segunda-feira (3).
Entre as consequências midiáticas da atual crise do capitalismo está o ressurgimento da curiosidade sobre a vida dos ricos. O Observer e a Vanity Fair publicaram, recentemente, artigos com dados interessantes sobre o assunto.
Por Filipe Diniz, em Avante!
Diversos protestos tomam conta de Estocolmo, capital da Suécia, desde o domingo (19). No subúrbio de Husby, área pobre onde vivem muitos imigrantes, é o principal local das manifestações, mas se espalharam pelos arredores da cidade ao longo desta semana. Os participantes reivindicam políticas sociais e emprego para os jovens, mais afetados pela crise.
"O cenário internacional é um cenário de crise do capitalismo. Uma crise sistêmica, estrutural, multifacetada. Pois ela é ambiental, energética, política, econômica e financeira. Uma crise de certa forma civilizacional". Esse foi o tom dado João Batista Lemos, presidente estadual do PCdoB no Rio de Janeiro e secretário-adjunto de Relações Internacionais da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), durante entrevista à Rádio Vermelho.
Historicamente, a desigualdade no Brasil sempre esteve entre as mais altas do mundo, estatística que se encontra em um cenário muito diferente no momento. Com o objetivo de diminuir a distância dos mais ricos entre os mais pobres, há dez anos o Estado brasileiro tentou aplicar uma receita na qual o desenvolvimento não poderia perder de vista a inclusão social.
Joanne Mota, no Portal Vermelho
No dia 15 de maio, completaram-se dois anos da inesperada irrupção do movimento 15M na política espanhola, a partir daqueles acampamentos nas praças das principais cidades que, dando a volta ao mundo, converteram-se em um símbolo de um amplo rechaço, até então subterrâneo, da ordem existente e suas elites tradicionais.
Por Íñigo Errejón*
Atualmente, desenvolvem-se no mundo lutas de variados tipos e intensidades, nos mais diversificados cenários. Estas lutas são reveladoras das potencialidades revolucionárias do processo de acumulação de forças em curso.
Por José Reinaldo Carvalho*
Segundo a Trussell Trust, a maior organização de bancos alimentares na Grã-Bretanha, a situação de carência alimentar agravou-se acentuadamente com as medidas anti-sociais que têm sido tomadas recentemente. O número de pessoas que recorreu à ajuda alimentar dos bancos de emergência aumentou cinco vezes desde 2010, quando a coligação de conservadores e liberais chegou ao poder.