As violações aos direitos do criminoso de colarinho branco homologam as violências maiores diariamente praticadas contra os pobres.
Por Roberto Amaral*
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) afirmou, esta semana, no reinício dos trabalhos legislativos, durante discurso no plenário do Senado, que espera que o ambiente político seja influenciado pelo clima que tomou conta das ruas do país, durante o Carnaval, e, assim, prevaleça o entendimento entre governo e oposição para que as dificuldades econômicas sejam superadas.
Quando a crise de 2008 eclodiu muitos analistas, ligados a governos e autoridades monetárias, pensaram que os seus efeitos poderiam ser contidos e os danos limitados a segmentos do sistema financeiro. Na realidade, a profundidade e alcance do processo de endividamento e a alavancagem foram para além de todos os limites.
Por Alejandro Nadal
A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, afirmou nesta quarta (27) que as conquistas alcançadas no combate à pobreza não serão perdidas em razão da crise econômica. “Esses 15 milhões de brasileiros no meio rural não vão perder a luz [elétrica] com a crise ou a cisterna, que chegou ao meio rural”, disse.
O editorial do Jornal do Brasil dessa segunda-feira (18) traz uma preocupante avaliação sobre a crise econômica mundial e brasileira. Para o períodico, o pessimismo seletivo e o desconhecimento do histórico econômico de parte dos brasileiros são preocupantes para o futuro do país. O jornal avalia que o brasileiro deveria ter enormes perspectivas diante de tanta riqueza natural.
Depois de absorver o impacto do recuo dos preços internacionais das commodities, país precisa se voltar para a elevação de valor agregado em produtos primários e para a substituição de importações
Por Marcio Pochmann*, na Rede Brasil Atual
O Brasil que venceu momentos piores, com certeza haverá de superar mais este e continuar sua marcha de grande Nação.
Nesta quarta-feira (6), manifestei pela imprensa a preocupação gerada pela instabilidade econômica internacional em decorrência das constantes quedas da bolsa de valores da China, a segunda economia do planeta.
Por Edinho Silva*, em seu blog
Na era do capitalismo global, o direito à moradia – um direito humano fundamental – é relegado a segundo plano em todos os países que seguem o receituário neoliberal. Desde os anos 1970, a habitação e a urbanização passam por um processo que a arquiteta e urbanista Raquel Rolnik chama de financeirização, em que a lógica dos projetos, mais do que atender a um direito, busca assegurar o retorno dos investimentos.
Em pronunciamento esta semana na Câmara, o deputado Wadson Ribeiro (PCdoB-MG) falou sobre as propostas dos Analistas Tributários para o enfrentamento da crise econômica no país. “Os analistas defendem um sistema tributário mais justo, que leve em conta a taxação das grandes fortunas, o Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural e a criação de faixas mais adequadas de Imposto de Renda — isentando quem ganha pouco e tributando, com mais rigor, quem ganha mais”, disse o parlamentar.
Nesse período de mais de dez meses do segundo governo da presidenta Dilma Rousseff viveu-se uma incessante marca pendular, de marchas e contramarchas, sem um desfecho que levasse até mesmo a uma relativa normalidade política.
Por Renato Rabelo*
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) avalia que a economia global está vivendo uma desaceleração. Por isso, reduziu nesta segunda (9) suas previsões de crescimento mundial. A previsão do órgão é de que o mundo vá crescer apenas 2,9% este ano, o pior resultado do último período. O anúncio ajuda a desconstruir o discurso da oposição e da mídia brasileiras, que tentam omitir do debate o contexto internacional, para fazer crer que a crise econômica no país é exceção.