A Europa ocidental protagonizou três décadas (chamadas de “gloriosas”) de Estado de bem-estar social que incluía, entre tantas conquistas, o pleno emprego. Hoje, o desemprego corrói o tecido social, a austeridade impõe recessão e os mais frágeis pagam a conta.
Por Emir Sader*
O ministério do Trabalho da França publicará nesta terça-feira (26) as estatísticas de desemprego correspondentes a fevereiro, que segundo os prognósticos serão elevadas pelo vigésimo segundo mês consecutivo, e podem romper o recorde histórico.
O Banco Central Europeu (BCE) ameaçou nesta quinta-feira (21) retirar o financiamento do Chipre, a não ser que até a próxima segunda-feira o governo do país tenha chegado a um acordo para um plano alternativo de resgate.
Em Portugal, na sequência dos protestos massivos da população contra a austeridade e pela demissão do atual governo, liderado pelo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, do Partido Social Democrata (PSD), o Partido Socialista (PS) e o Partido Comunista de Portugal (PCP) conversarão acerca da situação crítica em que vive o país.
Os eurodeputados aprovaram nesta terça-feira (12), em Estrasburgo, França, o segundo pacote sobre a governança econômica (two-pack), no âmbito do qual a Comissão Europeia vai estudar a viabilidade de emissões de dívida comum.
A Espanha superou pela primeira vez a marca dos cinco milhões de desempregados inscritos nos centros de emprego. De acordo com os dados divulgados nesta segunda-feira (04) pelo Ministério do Emprego e Segurança Social espanhol, o número de desempregados inscritos aumentou quase 60 mil em fevereiro, para os 5,04 milhões.
Os portugueses saíram às ruas de várias cidades, principalmente de Lisboa e do Porto, mais uma vez neste sábado (02), em manifestação contra as políticas de austeridade do governo de Pedro Passos Coelho, primeiro-ministro pelo Partido Social Democrata (PSD). A organização das manifestações foi realizada pelo movimento “Que se lixe a Troika, queremos nossas vidas!”
O projeto de unificação europeia começou nos anos 50 do século passado, ainda sob o impacto das duas guerras mundiais. Se trataria, antes de tudo, de criar uma comunidade de nações, com destinos comuns, que evitasse que conflitos entre elas levasse a novas guerras mundiais.
Por Emir Sader, em seu blog
Passados quase dois meses desde o início da intervenção militar da França no Mali, o ministro francês da Defesa, Jean-Yves Le Drian, informou nesta terça-feira (26) que as operações custaram, até o momento, mais de 100 milhões de euros ao país, apesar da crise econômica e dos cortes aos gastos públicos que a União Europeia vem exigindo.
As projeções da Comissão Europeia para a economia francesa ratificaram o que já era um segredo a vozes: o país se verá impossibilitado de atingir suas metas de crescimento e equilíbrio fiscal como o governo havia prometido.
O primeiro ministro da Bulgária Boiko Borisov apresentou a demissão do seu Gabinete, nesta quarta-feira (20), após dias de protestos tensos contra o aumento da energia elétrica, contra a corrupção e a queda econômica generalizada na que hoje é a nação mais pobre da União Europeia.
A União Europeia prepara-se para decretar limites mais exigentes para pagamentos que ultrapassem o valor de um salário no setor financeiro, avança nesta segunda-feira (18) o jornal britânico Financial Times.