Como era previsto por conta do perfil conservador da atual legislatura do Congresso Nacional, a agenda da oposição direitista de achaque aos direitos trabalhistas em defesa dos interesses do capital tem imposto ao país uma pauta de retrocessos. O projeto de terceirização 4.330, aprovado pela Câmara sob o comando de seu presidente, o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é a ponta do iceberg.
Em resposta às tentativas conservadoras e golpistas de retirada de direito e precarização do trabalho, a CTB, em parceria com a CUT e movimentos sociais organizados, vai realizar, na próxima quarta-feira (15), paralisação nacional nas principais capitais do país.
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto, manifestou o repudio do governo, por meio de nota oficial, a aprovação na Câmara dos Deputados do projeto de lei que regulamenta a terceirização das relações de trabalho.
As centrais sindicais e os movimentos sociais, como Movimento dos Sem-Terra (MST) e União Nacional dos Estudantes (UNE), realizam nesta terça-feira (7) uma série de mobilizações e manifestações populares marcando o Dia Nacional de Luta. O ato central acontece em Brasília, no gramado diante do Congresso Nacional.
Durante o 8º Encontro de Mulheres da CUT, realizado entre os dias 27 e 29 deste mês em Brasília, a entidade fez um grande ato em apoio à Marcha das Margaridas. As militantes destacaram o importante papel da marcha frente a atual conjuntura política brasileira e também sobre o compromisso da CUT na construção do grande evento que será realizado em agosto.
Cerca de 100 militantes e dirigentes de diferentes organizações do campo e da cidade aprovaram nessa terça-feira (24), no Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde no Estado de São Paulo (Sindsaúde), documento final com as diretrizes do Fórum dos Movimentos Sociais que atuará em âmbito estadual e será lançado em 13 de maio, Dia Nacional de Denúncia Contra o Racismo, em local a ser definido.
No lançamento do 12º Congresso da CUT, nesta quarta-feira (4) em Brasília, o presidente nacional da central, Vagner Freitas, reafirmou a defesa dos direitos trabalhistas e das conquistas sociais e ressaltou que os trabalhadores querem a implementação do projeto vencedor nas eleições.
A CTB convoca a militância a se preparar para um mês de março de intensas mobilizações e lutas com objetivo de combater o golpismo e fortalecer a ofensiva contra a direita. Entre as prioridades estão a discussão em torno da construção de uma ampla frente democrática e patriótica, a defesa da Petrobras, da indústria nacional e de uma reforma política democrática.
Em artigo publicado no site da central, sob o título "Política econômica recessiva gera desemprego", o presidente da CUT, Vagner Frentas, afirma que o governo precisa adotar estratégia para administrar situação adversa da economia" sem mudar a trajetória de desenvolvimento inclusivo e expandido, em especial, nas regiões mais frágeis do país".
Estão crescendo no país as manifestações de apoio à Petrobras vinculadas à defesa da soberania nacional. Após o ato desta terça-feira (24) na sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no Rio de Janeiro, com a presença de lideranças expressivas da sociedade civil, o secretário de Relações Internacionais da Federação Única dos Petroleiros (FUP), João Antonio de Moraes, destaca a expansão do movimento.
Em entrevista ao Portal Vermelho, lideranças das centrais sindicais classificaram como positiva a sinalização do governo da presidenta Dilma Rousseff, de retormar o debate para pôr fim ao fator previdenciário. A sinalização foi feita pelo ministro da Previdência Social, Carlos Gabas, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.
Resolução da executiva da central, que se reuniu nesta semana em São Paulo, aponta uma tentativa de 'desestabilização da ordem democrática'.